「O que nós somos」

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Jisung entrou na pequena cabana sendo seguido por um Minho furioso.

O tatuado fechou a porta com tanta força que o baque foi capaz de derrubar os quadros pendurados na parede decorada.

— Que porra foi aquilo, Jisung? — Bradou irritado.

O loiro parou no meio do quarto, não estava diferente do moreno, se sentia irritado a ponto de socar Minho.

— Aquilo o que, Minho? — Disse, cruzando os braços e encarando firmemente o outro.

Lee esfregou as palmas no rosto e bufou.

Estava se odiando por estar agindo daquele jeito possessivo com o outro, mas ele não conseguia controlar o ciúme que sentiu ao ver Jisung com Joshua.

— Você quer ficar com ele? — Gritava tanto que se não fosse pela música alta que ainda tocava lá fora, todos poderiam ouvir.

— E se eu ficasse, Lee? — Sua paciência perante ao comportamento do outro se esvaiu, ele entendia que não podia pressionar Minho e ele havia dado ao moreno o tempo e espaço desejado, mas não podia negar ter ficado chateado ao saber que Minho havia preferido estar em uma festa do que com ele e os amigos. — Você não pode me cobrar nada.

O tatuado riu, ou melhor, ele gargalhou sem humor nenhum.

— Não posso te cobrar nada, Jisung Então é isso? — Levemente decepcionado ele questionou.

Jisung descruzou os braços e sentiu os olhos arderem em lágrimas que ameaçavam cair.

Respirou fundo, uma, duas, três vezes, tentando se controlar e não piorar a situação.

Ele não queria estar brigando tão feio assim com o outro, sabia que aquilo não os levaria a lugar algum.

Ele não conseguia mais esconder o que sentia pelo moreno e se sentia um idiota por pensar que Minho o levaria a sério, uma hora ou outra Minho iria fugir. Afinal, era de Lee Minho que estava falando.

O atleta babaca que não se envolvia com ninguém, que não namorava ou se apaixonava.

— Você não pode me cobrar nada, Minho. — Aparentemente mais calmo, disse. — Porque não somos nada.

Minho sentiu as palavras do Han o acertar em cheio na boca do estômago, um gosto amargo e horrível se apossou de seu paladar.

Ele não soube o que responder porque de fato eles não eram nada, não tinham nada, tudo era uma mentira até então.

— Ou somos? — Voltou a questionar, segurando as lágrimas.

Minho sentiu o peito doer ao que sua caixa torácica era surrada por batimentos cardíaco desregulados, se sentia péssimo.

Detestável Ensino Médio〡Minsung ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora