【CONCLUÍDO | ADAPTAÇÃO | +18】
O típico clichê onde o bad boy, capitão do time de basquete, se vê apaixonado pelo garoto invisível da escola.
Minho não contava se apaixonar pelo melhor amigo do seu meio irmão.
Jisung que sempre foi invisível aos ol...
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Ao abrir as pálpebras sentiu os olhos arderem e precisou os fechar novamente.
Apertou os olhos com força para buscar alívio e piscou algumas vezes até se acostumar com a claridade do local. Sentia a boca seca e a cabeça doendo, forçou a memória para tentar lembrar de algo e aos poucos os acontecimentos iam voltando.
Havia bebido, ok.
Fumado, ok.
Beijado o Lee...
Ele havia beijado Minho e dormido abraçado a ele, e a julgar pelo peso em volta de sua cintura e o travesseiro duro demais, ainda estava abraçado a ele.
Arregalou os olhos e sem fazer grandes movimentos, elevou a cabeça até poder enxergar o rosto sereno do tatuado.
Suspirou, fechando os olhos e se amaldiçoando mentalmente.
Haviam se beijado e dormiram juntos. Mas e agora? Com que cara iria olhar para o jogador?
Aquilo tinha sido somente um beijo, não é? Não significa que iriam repetir.
E aquela sensação esquisita que sentiu quando as bocas se chocaram, o que significava?
Jisung não sabia, e faltava pouco para surtar.
Mas ao olhar para o outro dormindo tranquilo, a respiração quente saindo pelo nariz grandinho os cabelos compridos bagunçados e espalhados no travesseiro se sentiu estranhamente confortável.
As mãos firmes em sua cintura...
Resolveu se permitir admirar o outro por mais alguns minutos antes de se levantar e sair dali.
- Para de me olhar enquanto eu durmo, loirinho, é assustador. - A voz rouca por ter acabado de acordar fez Jisung se arrepiar.
- N-não estou te olhando. - Se defendeu.
O tatuado riu nasal ainda de olhos fechados e o dançarino fez menção de se levantar mas logo foi puxado de volta.
- Fica aqui. - Pediu. - Só mais um pouco.
O tatuado puxou o corpo menor para cima do seu e enterrou a cabeça na curvatura do pescoço, sentindo o cheirinho suave da pele arrepiada.
E Jisung mesmo sentindo suas bochechas pinicarem pela vergonha, ficou.
Após alguns minutos na mesma posição sem mover um músculo, criou coragem o suficiente para levar os dedos gordinhos aos fios negros e deu início a um cafuné.
E Lee quase se entregou ao sono novamente.
A aura que pairava no quarto era leve, era o total contrário da gritaria do lado de fora.
