Espadas e Rosas - Harry Potter/Game of Thrones. ( Tradução )✓

Capítulo 8 - Ruínas dos Dragonlords

A beira do Mar Fumegante...

Harry navegou em seu pequeno barco até a beira do Mar Fumegante e engoliu em seco ao vê-lo, muitos homens tentaram navegar neste mar e, pelo que ele sabia, nenhum deles jamais voltou. De todas as coisas que ele já fez ou dos riscos que correu... essa foi a mais tola, pelo menos em sua mente. Além do perigo da fumaça e das pedras que seriam quase invisíveis na água, havia lendas de krakens assombrando essas águas e sabe-se lá o que mais, Harry definitivamente esperava que a recompensa valesse a pena o risco que ele estava correndo.

Ele, no entanto, teve a vantagem de algum outro conhecimento mundano da Pedra da Ressurreição, recorrendo a pessoas que já haviam experimentado o Mar Fumegante antes, como Gerion Lannister, ele havia descoberto que o próprio ar era denso com gases que os sufocavam, que lhe deram a informação que precisava para planejar com antecedência. Ele olhou para a máscara que havia criado, aprimorada com runas para criar um amuleto de bolha sem fim para que pudesse respirar com um suprimento de ar quase ilimitado e uma viseira de vidro para proteger seus olhos com vidro inquebrável. Orion e Storm estavam ambos em êxtase dentro de sua tenda empacotada, dadas as condições em que ele não os arriscaria.

Ele colocou a máscara e respirou fundo, o ar limpo encheu seus pulmões e ao expirar ele se sentiu um pouco mais confiante sobre suas chances, mas se ele estava ou não pronto para entrar no Mar Fumegante, a corrente tomou a decisão dele, empurrando-o. para a área coberta até que ele não pudesse mais dizer claramente onde estava. O feitiço Point-Me permitiu que ele soubesse que estava sendo empurrado para o norte, mas isso era tudo, então ele teria que continuar até encontrar algo.

Mas à medida que ele viajava mais fundo na fumaça, ele viu que a mudança das correntes estava se dirigindo, puxando-o para longe do norte e em direção a um denso aglomerado de rochas muito próximo e afiado à frente, mas ele mal conseguia ver. Harry não hesitou ao segurar firmemente o mecanismo de direção que puxou com toda força enquanto o pequeno barco era puxado pela corrente em direção às rochas, evitando-as às vezes nas margens mais estreitas. Com os músculos doloridos, ele olhou em volta para ver onde diabos estava e isso não o fez se sentir nem um pouco melhor com a situação.

Pedaços de madeira em sua maioria apodrecidos e esqueletos ocasionais presos nas rochas eram lembretes sombrios de que claramente ele não era a única pessoa a cair nessa armadilha e isso continuou por um bom tempo até que finalmente a corrente o entregou em uma grande área de mar aberto. Ainda estava envolto em fumaça, então ele não conseguia ver até onde ia, mas pelo que podia ver havia muitos naufrágios aqui, a maioria deles quebrados e irreconhecíveis, mas alguns ainda eram identificáveis. A corrente agora se dissipou o suficiente para ele recuperar o controle. Harry dirigiu cuidadosamente seu barco em direção às rochas maiores para que pudesse encalhar seu barco e então ter uma visão melhor da área em que se encontrava, foi preciso um pouco de esforço para ele puxar o barco para a rocha o suficiente para que ele não simplesmente flutuasse, mas com a ajuda de um pouco de magia isso foi feito eventualmente.

Assim que teve certeza de que seu barco estava completamente seguro, Harry começou a escalar uma superfície rochosa, estava escorregadia com a umidade do mar, mas por outro lado não era intransponível com apoios para as mãos bons o suficiente para ele se levantar. Ao chegar ao topo, ele olhou ao redor e viu o que equivalia a uma grande extensão de água aberta cercada por um anel de pedras ásperas. Harry não conseguia ver tudo claramente, pois estava quase todo envolto pela fumaça, mas Harry deve ter percebido para seu surpreende bem mais de uma centena de naufrágios aqui. Muitos dos que vieram para Valyira nunca chegaram perto, acabaram aqui e provavelmente foram despedaçados nas rochas.

Isso se eles tivessem a misericórdia de uma morte rápida, Harry pensou com simpatia. Ele não conseguia imaginar como deveria ter sido a terra para qualquer marinheiro que se encontrasse ali. Sem comida, o próprio ar dificultando a respiração e sem água doce. Ele estremeceu só de pensar nisso.