Espadas e Rosas - Harry Potter/Game of Thrones. ( Tradução )✓

Capítulo 10 - O Ataque de Volantis

Terras de Volantis, Meia-Noite...

Uma longa fila de caravanas que se estendia por quase um quilômetro e meio se movia lentamente ao longo da estrada. Cada carroça com uma gaiola estava lotada com pessoas algemadas e cobertas de sujeira, retratando a imagem dos seres humanos mais abatidos e destruídos que se poderia imaginar. Ao lado destas caravanas, homens de todas as esferas da vida cavalgavam orgulhosamente.

Eles imaginaram a moeda que esses últimos produtos deles iriam buscar em Volantis. Muitos tinham certeza de que isso seria suficiente para torná-los ricos por um tempo. Escravistas de todo Essos estavam vindo para Volantis exatamente com esse propósito.

A floresta ao redor deles era densa e o farfalhar ocasional não os perturbava muito, os animais não ousavam se aproximar deles e mesmo que se aproximassem, eles tinham números para repeli-lo com bastante facilidade. Essa confiança durou até que o primeiro homem caiu do cavalo com um grito.

Os traficantes de escravos procuraram a origem do grito, um homem à frente do comboio que eles pensavam. Mas então houve outro grito de um homem na direção oposta. A confusão tomou conta de suas mentes e eles começaram a sacar suas armas. Para piorar a situação, a caravana parou de repente.

"O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI!?" Um dos homens chorou perto da frente, chorou e correu em seu cavalo, apenas para parar e ver várias árvores bloqueando a estrada à frente. Obviamente foi deixado deliberadamente no meio da estrada. O desconforto começou a substituir a confusão, isto não era obra de animais ou elementos, mãos humanas estavam por trás deste bloqueio.

Então outro grito ecoou pela floresta vindo de algum lugar próximo à retaguarda do comboio, seguido por outro vindo da mesma direção. O medo e o pânico começaram a florescer em seus corações frágeis e, apesar de olharem ao redor o mais atentamente que podiam, não conseguiram ver nenhum sinal do agressor, ou de agressores, conforme o caso.

"SAIAM, SEUS COVARDES!" Um dos homens mais espertos gritou, na esperança de atrair seu inimigo por provocação. Mas estes eram guerreiros treinados, orgulho significava menos do que abrir mão de sua vantagem.

Ele foi recompensado por abrir a boca com dois camaradas mortos. Pessoas vivas e respirando que estavam a menos de alguns metros de distância dele foram atiradas de seus cavalos por flechas que não saíram de lugar nenhum e agora estavam mortas.

Mais flechas vieram da floresta, atingindo homens a torto e a direito, sem qualquer sinal de que iriam parar tão cedo. Eles sabiam a direção agora, mas era inútil quando não conseguiam nem ver seus inimigos. Os escravistas dispararam da esquerda e da direita e cerraram fileiras à frente do comboio.

Eles estavam prontos para fugir e deixar os escravos entregues à sua sorte se a situação assim o exigisse. Os escravos, por outro lado, espiaram para fora, confusos, imaginando o que os atacantes tinham em mente para eles. A maioria deles esperava que a morte fosse indolor depois de suas longas vidas torturantes. Eram pensamentos mórbidos, mas novamente eles eram escravos, isso era o máximo que desejavam de suas vidas.

Depois houve outro grito de alarme e dor. Mas desta vez, foi acompanhado por um forte rugido de vozes clamando pela batalha. Centenas de homens saíram correndo da floresta, cobertos da cabeça aos pés por folhas e lama que lhes permitiram se misturar com a floresta escura, e caíram sobre o inimigo como uma matilha de lobos famintos.

Lanças e espadas foram giradas e estocadas com habilidades variadas e os homens começaram a morrer de ambos os lados. Alguns traficantes de escravos tentaram fugir, mas os arqueiros ainda escondidos nas árvores os abateram com facilidade. O líder entre eles, que até agora estava dormindo, estava prestes a se virar e correr quando de repente sentiu aço frio sendo enfiado em suas entranhas.