Extra - Vínculo

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Murilo não se deu ao trabalho nem de se caprichar ao pós banho com Ariel. Ambos esfregaram um ao outro, foi tão estranho e ao mesmo tempo gostoso o cuidado que um tiveram com o outro, nada sexual, mas bastante prazeroso.

O cheiro de sabonete era refrescante, dispersava por todo quarto a meia luz agora que Murilo estava por cima de Ariel o beijando. Os corpos quentes roçavam um no outro enquanto o chefe deslizava o nariz grande pelo rosto do estagiário percorrendo sua pele macia descendo até o pescoço com um resquício cítrico do perfume dele. Ariel sentiu os dentes de Murilo mordê-lo ali, era um vampiro, gostava daquela sensação e do gemido que ele soltou assim que sentiu os lábios úmidos o beijar na região.

– Saboroso como sempre. – sussurrou Murilo quando o encarou brevemente.

– Não pare. – pediu Ariel mordendo o lábio inferior contendo o tesão.

– Não vou. – respondeu o olhando feio como se tivesse sido ofendido.

A visão era tentadora. Ariel afundado na sua cama, seu ninho intocável, a pele escura, brilhante e macia contrastava o lençol branquíssimo. Os olhões agora atentos olhavam sua boca pedindo mais daquilo. O estagiário estava agora nu ali exposto e ofego. Murilo chupou seus mamilos lentamente, o mordendo propositalmente fazendo que Ariel segurasse sua cabeça afundando os dedos em seu cabelo e gemesse esperando por mais. Ele desceu, chegou no umbigo pouco fundo o beijou causando sensações em Ariel que estava se sentindo livre para dissipar seu tesão fazendo seus gemidos ecoar pelo grande quarto.

Murilo voltou, tocou seu rosto e por um breve momento o observou. Era tão bonito. Pegou seu pé e o beijou enquanto o encrava. Ariel nunca tinha sentido tal sensação. Se sentia tão desejado, sentir os lábios do chefe ali subindo por sua perna com pouquíssimos pelos. Aqueles olhos intimidadores o encarando. Queria tanto ele, era um sortudo agora.

Murilo estava por trás dele. O prendia com as mãos juntas nas costas como se tivesse o amarrado. O fodia forte fazendo o barulho do látex tomar conta. Os dois ali ajoelhados, Murilo se fincando nele e o prendendo, o peito batendo na guarda da cama que nem se mexia de tão boa que era. Ariel sentia aquela ardência e o vácuo deixado a cada vez que Murilo tirava seu pau de dentro dele. Estava indo tão forte, sentia o corpo suado do chefe bater em suas costas a cada fincada que ele dava. A respiração quente em suas costas, ele o prendendo rudemente. Estava tão faminto.

– Sente no meu colo. – Murilo o soltou.

Ariel se virou com as pernas pouca cansadas. Murilo se sentou ainda de pau duro tão belo no meio da cama e esticou o bração para Ariel que segurou sua mão e foi guiado para se sentar ali. Ele se esgueirou de joelhos e se encaixou de frente olhando o chefe que segurava seu membro para não escapulir já que estava todo melado de lubrificante e ouviu Ariel xingar quando se sentou e se acoplou a ele tão satisfatoriamente o fazendo sentir piscar dentro dele causando mais tesão. O estagiário começou a subir e descer, ele estava se esforçando e adorava ver quando o chefe jogava a cabeça para trás e gemia seu nome.

– Me toca. – pediu Ariel num ritmo que fazia sentir prazer ao invés de dor.

Murilo sorriu de canto. Sua mão segurou o pau dele. O tocou seguindo seu ritmo. Ariel revirava os olhos. O prazer estava em dobro. Que maravilha era aquilo. Ia gozar a qualquer momento, tinha que se segurar.

– Não goza, porra. – Murilo xingou com o cabelo negro bagunçado.

Ariel riu e fechou os olhos ainda se movimentando no colo dele. Estava ofegante, suado e ficando cansado.

Murilo o encarava. Apertava seu pescoço enquanto o fodia. Os olhos eram malignos. Ariel estava pernas dobradas e costas no colchão. As mãos seguravam os punhos do chefe próximo ao rosto. Por que estava tão bom? Por que Murilo cuspiu na sua cara após beber um gole do conhaque que agora estava no pequeno móvel ao lado da cama?

Mal tocou Ariel e sentiu o gozo quente em suas mãos e o viu de olhos fechados gemendo. Aquilo foi demais. Estava no paraíso. Sentiu o estagiário piscando enquanto gozava em cima do próprio peito e retirou a camisinha tão rápido gozando sobre Ariel ali deitado debaixo dele. O lambuzou todo com seu gozo. Gemeu muito, o corpo enrijecia a cada jato que esguichava em cima dele, quase urrou de tanto tesão e caiu do lado de Ariel na cama respirando fundo e muito suado, nem o ar-condicionado tinha dado conta.

Ariel era observado. Tocava de fundo algum R&B lentamente pelas caixas de som acopladas nas paredes do quarto. Ele estava nu após outro banho. Observa algo da cômoda ao canto cheia de objetos pessoais e caros de Murilo que o via debruçado nela com uma bela visão naquele ambiente pouco escuro.

Estavam tão satisfeitos. Murilo tinha ganhado aquele jogo. Era dele. Tinha sua devoção agora. Estava em caminhos tortuosos, não ligava agora. Só queria aproveitar aquele noite que passariam juntos na sua casa já que tinha dispensado qualquer serviço até a manhã do dia seguinte. Queria ficar a sós sem ninguém para perturbá-los e conseguiu.

– O que você está fazendo? – perguntou curioso com os braços atrás da cabeça apoiados em muitos travesseiros.

– Estou vendo esse relógio. – se virou com ele no pulso o fazendo correr, já que ele era largo e não cabia. – Isso é um Rolex. – disse impressionado.

– É só um relógio. – respondeu observador ao curioso em seu quarto.

Ariel virou a cabeça ao escutar aquilo e sorriu. Murilo não tinha noção do que tinha falado. Viu o estagiário rindo e se sentiu confuso e embasbacado. Aquele sorriso de canto e malicioso. Um sorriso. Gravaria aquela imagem em sua mente. Um sorriso bobo usando seu pertence em seu quarto.

– Só Murilo. – disse de longe risonho sacudindo o braço cuidadosamente ajeitando o tempo ali.

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Até o próximo capitulo. Espero que tenham gostado desse extra
jjhuckman

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