Jeon Jeongguk é o chefe da Coreia do Sul. Estando a frente da maior gangue coreana já conhecida, ele nunca se envolve nos assuntos mais sujos. Não até uma noite, quando encontrou um ômega e sua filhote vivendo em cativeiro na casa de um de seus deve...
🪷 Oi, nenéns!! Esse é o prólogo e ele é muito curtinho... Me perdoem.
🪷 Esse capítulo contem cenas de violência sexual, pulem caso não se sinta confortável. A cenas estarão marcadas com um asterisco.
🪷 Espero que ao longo da fic vocês possam aproveitar e gostar dos personagens!
🪷 Boa leitura!
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Os dias se tornaram escuros para Taehyung em uma tarde de março. Quando seus pontos reluzentes se tornaram opacos e sem vida, levados junto com o sangue de seu pai morto em um acidente de carro.
As cores de Taehyung se foram no dia 25 de Dezembro, quando ele veio ao mundo rejeitado e odiado pela própria mãe que o via apenas como uma aberração qualquer. Sozinho e frio.
O coração de Taehyung se partiu quando seus avós o deixaram, indo para seu descanso eterno e levando parte de sua alma junto.
A vida de Taehyung acabou quando, aquela que o odiou desde o nascimento, vendeu seu corpo pela primeira vez, arrancando de si quaisquer resquícios de esperança que um dia ousou existir em seu interior. Não só ferindo-o por fora, mas matando-o por dentro.
— Faça silêncio, p-por favor... — Taehyung implorou em meio às lágrimas. Havia uma mão forte em volta de seus pescoço enquanto um alfa desconhecido investia brutalmente contra seu corpo. — É tudo que peço, por favor...
* Não adiantou, era um alfa acima de si, e ele era apenas um ômega sem a menor chance de lutar. Entretanto, Taehyung tinha um motivo para suplicar. E não era para que fossem menos cruéis consigo. Afinal, não era algo que ele estava em direito de pedir. No entanto, dentro do baú no canto do quarto, dormia sua filha, a pequena Bora. E ele odiava quando Soohye, sua mãe, mandava-lhe alfas durante porque sua pequena filhote estaria dormindo e isso o obrigava a sacrificar muito mais de si mesmo.
* O alfa em cima de si então decidiu que ser mais bruto seria um bom negócio, Taehyung engoliu os próprios gritos e chorou em silêncio. Entretanto, não havia nada que ele pudesse fazer a respeito do homem barulhento, mas ainda assim ele levou uma mão até a boca dele, chorando e soluçando.
— F-Faça silêncio...E-Ela vai ouvir...
O alfa, sentindo-se ofendido com o ato, desferiu um tapa contra o rosto de Taehyung, piorando ainda mais a situação.
— Foda-se.
Bora acordou.
🪷
— Papa...?
Ainda era madrugada e ele estava finalmente sozinho, recuperando-se de um dia inteiro de abusos, como qualquer outro dia normal.
— Um m-minuto, meu amor... O papai vai tomar um banho e já vai te pegar...
Taehyung se dedicou em um banho quente com o resto de sabonete que sua mãe havia deixado para ele no quarto. Queria ter certeza que todos os cheiros desagradáveis haviam deixado seu corpo antes de se aproximar de sua filhote e poder niná-la, para que ela não sentisse nada além do aroma úmido de sua pele.
Ele abriu o baú e encontrou olhos grandes e assustados, sentindo-se culpado por ter piorado as coisas e feito Bora escutar mais do que devia. Mas infelizmente não havia o que fazer.
— O papai está bem, meu amor... Está tudo bem... Vamos dormir?
— Mimir...
— Isso, meu amor. Mimir. Vamos mimir agora.
Taehyung a deixou agarrada a seu corpo magro enquanto pegava alguns blusões que ele tinha e colocava no chão em uma pequena cama que podia acomodar sua filha, pois eles tinham apenas um cobertor de quando Bora era um bebê, o que mal cobria o corpo dela agora com 3 anos, mas ao menos funcionava para algo. Já Taehyung tinha o chão gelado, e estava tudo bem. Ele apenas queria ter certeza que sua filhote dormiria bem.
— Boa noite, filha Boo...
— Boa noite, papa Tete...
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