chapter 1

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Vozes, vozes, mais vozes. Isso é tudo que Diana escuta, por um segundo, até esquece que está em sua festa de 15 anos, afinal, não queria estar ali.

Gostaria de estar no Japão, talvez na Inglaterra, qualquer lugar longe dali, toda aquela quantidade de pessoas estava fazendo com que ela se sentisse sem ar.

– Diana! – uma voz a chamava, era a voz de sua mãe, estava sorrindo, porém, com uma expressão preocupada – nós vamos cantar os parabéns, venha, é uma data importante, querida, porque está com essa cara?

Diana abriu a boca para falar algo mas não conseguiu. Abriu um sorriso e seguiu Raquel, sua mãe, pensou ter visto um homem que não conhecia no meio de todas aquelas pessoas, mas deve ser sua imaginação, ela estava enlouquecendo com aquela festa.

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Seus pais não estavam a vista, o vinho estava queimando na sua garganta. Estava bêbada, completamente, não podia disfarçar, estava desorientada,
tudo girava, mas não deixava de ser bom, não havia mais preocupações em sua mente.

Sua elegância não a abandonou em nenhum segundo, dançava inconsciente e quase mecanicamente, a bebida a fez se soltar, estava rindo atoa, uma felicidade momentânea a invadiu, até que ouviu seu nome ser chamado novamente, dessa vez não por sua mãe, mas por uma convidada.

– oOi? – com muito esforço respondeu, nunca havia ficado bêbada, era esquisito, falar era difícil, tudo era complicado, seus sentidos pareciam ter sido danificados.

– alguém mandou eu te entregar isso, não sei quem foi, não conheço, mas tome aqui – estava bêbada também, não tanto quanto Diana mas estava.

Ela recebeu, era uma... carta?  Quem mandaria uma carta sendo que pode enviar uma mensagem ou e-mail? E porque na sua festa de 15 anos?

(Capítulo curto pois quero fazer apenas um teste)

As Cartas UNKOnde histórias criam vida. Descubra agora