⚙️🏁𝗘𝗺 𝗮𝗻𝗱𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼. "Tênis prateado"
❝𝕬pós passar por diversas situações difíceis, um homem chamado Han Jisung volta para sua terra natal, aonde havia deixado memórias e assuntos inacabados para trás. Guardando recordações dolorosas em seu...
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Ø suor escorria pela sua testa, o homem se sentia receoso ao olhar para frente, a onde se encontra o seu antigo lar. Fazia anos que não pisava naquela casa, e nem mesmo imaginaria que voltaria para ela, entretanto, para tudo isso, havia um motivo. Jisung mexia no seu cabelo e estralava os dedos das mãos numa sequência enlouquecente, o frio na sua barriga era tão assustador, que parecia que vomitaria a qualquer hora, ele olhava para porta como se, encara se o seu maior pesadelo.
Quando um mísero de coragem prevaleceu em jisung, para que tocasse a companhia, a porta foi imediatamente aberta, acabando por o assustar. Entretanto, quando percebeu a figura que havia atrás da porta, seus olhos pareciam ter aumentado de tamanho de tanta felicidade misturada com nostalgia, e em principal, a saudade.
— HANNI!? – Gritou de alegria enquanto abraçava a irmã.
— Jisung! Você voltou! – com lágrimas aparecendo no canto dos olhos, retribuiu o abraço.
Já se faziam alguns anos que não se viam, desde que Jisung havia se mudado para fazer faculdade em outro país. Os irmãos mal conseguiram manter contato um com o outro. Então a emoção de um reencontro de anos que se assemelhavam a eternidade, era como se o coração fosse embrulhado num abraço quentinho.
— Eu até imagino o porquê de você estar aqui. — falou com um tom choroso, e sorriu quando ouviu uma pequena risada por parte do seu irmão.
— Eu vim pelo simples fator de estar com saudades da minha irmãzinha querida. — Riu com o olhar julgador de sua irmã. Por partes, o que havia dito não era mentira, mas também havia ido por um outro motivo. Motivo tal que sua irmã guiava o caminho para encontro-lo.
Ao chegar na garagem de sua antiga casa, seus olhos podiam explodir de alegria quando conseguiu ver a sua antiga companheira de aventuras pelas ruas, Jisung se sentia emotivo por perceber quanto tempo se passou desde que partiu de sua casa até outro país, se sentiu tristonho pelos momentos que perdeu com a sua irmã, mas feliz, porque aquele lugar não lhe fazia bem e sair foi a sua melhor escolha.
— Aí meu Deus! Que saudade que eu tava de você minha preciosa, me perdoe por ter te deixado nesse inferno! — dizia dengoso, enquanto abrasava a moto.
— Ei! Não precisa falar que foi um inferno! Eu cuidei muito bem da sua moto e fiz o máximo que eu pude para a mamãe não chegar perto! — com uma falsa irritação, Hanni bate o pé no chão e depois dá uma risada fraca. — Você não muda mesmo, eu já cansei de falar que é só uma moto! Não precisa ficar com toda essa melosidade.
— Não é só uma moto, Hanni! É uma companheira de muitas aventuras! Já passamos por tantos apuros juntos — responde com audácia, enquanto secava uma lágrima falsa por relembrar de suas incríveis aventuras pelas ruas em corridas ilegais. — foi muito bom te ver de novo, Hanni, mas agora eu tenho ir. — segurou as mãos da irmã e fez uma careta triste.
— Mas já? — um biquinho se forma em seus lábios. — Foi bom te ver de novo, também. — Hanni abraça o irmão com carinho. — Imagino que você não queira ver a mamãe, né? — Os olhos de Jisung quase saíram para fora com a pergunta, ele realmente não gostaria de ver a mãe.
↻ ◁ II ▷ ↺
Ao chegar em casa, Jisung pode sentir seu estômago sendo revirado por uma fome imensurável, fazendo com que logo que abrisse a porta da casa, fosse diretamente para a cozinha, preparando um sanduíche para comer. No entanto, quando foi dar a primeira mordida no lanche, Jisung pode ouvir sons apressados vindo da escada, e após alguns segundos, pode ver a detentora desses sons.
— Eai? Como foi lá? — Disse Minnie, após fazer uma maratona pela escada.
— Foi de boa, por sorte, não precisei encontrar a minha mãe. — Respondeu, dando de ombros, enquanto dava finalmente a primeira mordida no sanduíche. — E foi muito bom ver a minha irmã de novo. — Um sorriso sincero esculpiu o seu rosto.
Minnie riu com o nariz, e se aproximou do amigo, roubando uma mordida do sanduíche do amigo, e o vendo fazer uma careta irritada. As moça sentiu um calor reconfortante inundado o seu peito, era muito bom ver o amigo tão bem assim, e desejava que ele continuasse assim o restante dos dias, bom ao menos, depois de tudo que ele passou, merecia uma vida calma a partir de agora.
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Me sinto muito mais renovado após reescrever esse capítulo 😞 Espero que tenham gostado!
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