¡The Mafia Poison! - taegyu.

#1 Poison - first page

Eu sou um assassino...

O dia estava acabando, céu ficando cada vez mais cinza, a noite e o frio cada vez mais próximos, a incerteza, o medo, as dores e memórias voltando e preenchendo a cabeça de Beomgyu como se esse fosse o seu karma.
Beomgyu apesar de ser um homem frio e um grande assassino, era uma pessoa traumatizada. Foram todos esses traumas e problemas que o levaram a ter a vida que tem hoje. Mas também, não é como se ele não gostasse um pouquinho de toda essa adrenalina...
O rapaz se encontrava em um beco, escondido feito um rato, escondido atrás de uma lixeira qualquer como se fosse atacar qualquer pessoa que passasse por ali mesmo que, sem intenção de o avistar. Por que se escondia? Beomgyu queria entender como tudo foi acontecer tão de repente.
Por que um empresário, rico — fundador, dono e líder da mais temida máfia da atualidade — estaria se escondendo feito um rato? Ah, é óbvio... Beomgyu foi traído.
– Filhos da puta.
Beomgyu sussurrou ao perceber sua situação. O homem havia saído em missão — talvez assassina — e é óbvio que não contava com uns colegas indesejados:
A polícia.
Mas, quem avisaria a polícia? Como poderiam saber o paradeiro exato do assassino mais temido da atualidade?
Beomgyu tinha muito o que resolver mas precisa colocar sua cabeça no lugar primeiro, sua prioridade no momento era sair da li. Estava cercado, luzes e sirenes em todos os lugares, Seoul estava parada, o país estava parando por Beomgyu. Tanta relevância não poderia aumentar mais o seu ego, certo?
Abaixado, escondido e machucado Beomgyu escuta passos e uma voz se aproximando. Não tinha escapatória, ou ele morreria agora ou mataria sem pensar duas vezes.

Bem, talvez sinta uma pontada em seu coração antes de morrer...

Um garoto Loiro, baixinho, aparentemente forte, com olhos enormes... Os mesmos que encararam Beomgyu por tempo o suficiente para ler todos os seus pecados, olhos tão grandes que prenderam toda a atenção do assassino.

– Meu Deus! Você 'tá bem? – O loiro perguntou ao se assustar com Beomgyu escondido num canto escuro do beco.

– Eu pareço estar bem?

Ignorante.

O loiro parecia não ter se ligado para a falta de educação do homem machucado. Se aproximou sem ao menos pensar que seria perigoso ou o porquê de ter alguém machucado e escondido num beco enquanto a polícia fazia uma limpa pela cidade atrás de um assassino. Não, o garoto não se importou.

– Vem, eu te ajudo. – Estendeu a mão para que o mais alto pudesse se apoiar. Este que não entendia absolutamente nada mas mesmo assim permitiu que o rapaz o ajudasse a levantar.

– Obrigado... – Beomgyu falou baixinho, ainda com medo em suas costas. – Por que 'cê-

– O que aconteceu? Por que 'cê tá machucado? – O loiro falou afobado, cortando a fala do maior sem perceber.

– Por que você tá me ajudando?

O loiro ficou confuso.

– Eu perguntei primeiro.

– Mas eu sou maior.

Beomgyu tinha um jeito implicante de ser, já era algo natural, obviamente não saberia lidar com algumas coisas sem usar sua implicância.

– Porra, o que isso tem a ver? – O loiro soltou Beomgyu, o encarando um pouco aborrecido.

– Fui assaltado. – O mafioso não era bom com mentiras e essa foi a melhor desculpa que conseguiu pensar. – Eu reagi por instinto e acabaram me dando uma surra.