Eu estava completamente sozinho, engolido pela dor, até que ela apareceu. Luna. Ela veio iluminando toda a obscuridade a minha volta. Domando meus demônios com um simples sorriso.
Eu a amava de formas que nem eu entendia.
Éramos apenas nós dois em...
Mais um capítulo. Só porque obtive uma resposta positiva de vocês. Feliz que estejam gostando. Boa leitura! Beijos! 🤍
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— você estava incrível, Luna!
Júlio fala quando me vê. Eu estava voltando da mercearia. Ele pega as minhas sacolas. Eu não tive tempo de dizer que não precisava porque eu praticamente estava em casa.
— obrigada?
Agradeço pelo elogio.
— quase engasguei com o refrigerante quando você apareceu na televisão.
Sorri andando em direção a escadaria.
— fiquei um pouco nervosa porque foi o meu primeiro comercial com uma marca tão conhecida.
— é daí para melhor. Tenho certeza.
Ele diz subindo as escadas comigo.
— muito obrigada.
Me detenho abrindo a porta.
Me viro para pegar as sacolas, mas ele sorri e passa por mim entrando.
— coloco no balcão?
Ele pergunta.
— por favor.
Júlio olha ao redor. Ele já tinha vindo na minha casa várias vezes, mas agora estava me sentindo... Cautelosa. Quero dizer. Caleb tinha dito que eu era a vida dele. Que era meu e eu era dele. Ficou subentendido que era algo romântico, mas não tinha me pedido em namoro e não tinha me dado nem um selinho. Era confuso, mas ainda sim. Eu sabia que ele não gostava de Júlio e embora Júlio fosse fofo... Me sentia obrigada a manter uma distância segura.
— obrigada por me ajudar com as compras.
Digo me sentindo horrível.
Ele sorri.
— não foi nada. Eu vou indo.
Ele não queria ir. Júlio se vira no meio do caminho no portal que dava acesso a cozinha.
— Luna, eu fiz alguma coisa errada?
Eita!
— não. De onde tirou uma pergunta dessas?
Pergunto tirando o pão da sacola.
Ele sorri.
— por nada. Desculpa.
Ai. A cara dele estava fazendo eu me sentir uma pessoa ruim. Júlio sempre foi um querido comigo. Desde que eu tinha me mudado para esse bairro.
— vou fazer pão com queijo pra merendar, você quer?
Ele sorri.
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