Minha mente as vezes me trai e faz com que eu ouça sua voz na multidão, há outras vezes em que acho que a cor do céu parece o azul exato dos seus olhos, tem também os dias em que o vento trás seu cheiro, ou sou só eu te caçando em algum lugar da minha vida, depois de lembrar que na verdade você já não ocupa mais nenhum deles.
Aí escrevo, sobre sua voz, seus olhos, seu cheiro e até do gosto dos seus beijos, na intenção de te encontrar nas linhas das minhas poesias quando eu não souber mais onde procurar.
Te invento, te recordo, te reconheço mas de alguma forma eu não te perco.