É estranho saber que ninguém nunca me teve por completo, que nem minha mãe que me gerou 9 meses em seu ventre conhece cada átomo meu, que nem cem anos ao lado de uma pessoa te faz conhecer ela por completo.
É espantoso como somos profundos e que em cada um de nós existe uma infinidade de eus e que a cada novo dia surge mais partes em nós. Claro que existe manias irrevogáveis, particularidades da nossa essência que nada muda e nos caracteriza como nós, mas existe essas outras peças da nossa personalidade que demonstramos em grupos específicos e que outros não reconheceriam como uma característica nossa.
Essas são outras das nossas partes perdidas que se espalha por quem passa por nós. É espantoso saber que cada um me tem de forma única e personalizada mas só eu me tenho por inteiro, e mesmo assim, ainda não me conheço.