Antônio e Irene - uma história de amor

Primeiro Ato

Ela sentia suas mãos subirem lentamente e percorrendo suas costas nuas. O suor de ambos era evidente. Seus olhos se cruzam e Antônio ainda ofegante dispara:
-Irene! - ajeita um fio de cabelo no rosto dela.
-Irene, casa comigo. Ela ainda incrédula, assustada. O beija desesperadamente, com medo de que aquilo tenha sido um sonho. Agora estavam sentados lado a lado. Podiam ver a luz do sol começando a entrar pela janela, pela fresta da porta e o quartinho simples se preenchia gradativamente pelos raios de sol de Nova Primavera.
Antônio já inquieto, com os braços cruzados:
-Irene, ce não disse nada, era melhor ter falado que não. Ela se vira e toca seu rosto com ternura.
-Não, Antônio. Quer dizer, sim, é a coisa que eu mais quero na vida, ser sua. Ser sua mulher. Ela dá um leve selinho. Mas você me surpreendeu, eu não esperava... ele toca levemente em seus lábios, pega a sua mão.
-Irene... É você. Eu sei que é. Eu... Eu nunca pensei que... pudesse sentir isso por ninguém, desde que... Bom, você sabe. Irene, eu penso em você, quero ficar com você até o último dia da minha vida. E olha, eu sei que eu não pedi da melhor forma, mas hoje mesmo eu vou colocar um anel nesse dedo aqui. Se você permitir, ele dá um sorrisinho.
-Antônio... - Com os olhos marejados.
-Eu aceito, eu quero muito ser sua mulher. Eu não acredito que esse sonho vai acontecer. Você me faz tão feliz. - Se beijam com ternura. Ele acaricia seus cabelos longos e morenos. Beija seu ombro despido, suspira bem perto de seu rosto e diz:
- É... E agora, eu vou te fazer feliz na nossa casa. Irene La Selva."