Antônio e Irene - uma história de amor

Terceiro Ato

- Antônio, eu não sei o que dizer eu...
- Não precisa me falar nada, é tudo seu e nosso primeiro jantar aqui em casa eu quero você escolha um tá bom?
Ele a abraça, rodeando sua cintura, acaricia seus cabelos - eu acho que a gente já pode ir vendo isso de igreja, e toda essa papelada né? Mas da festa e do vestido eu quero que você escolha o mais bonito que tiver, quero ver minha esposa entrando naquela igreja, já to até vendo, - eles abraçam e olham a paisagem do lado de fora da casa pela janela, você entrando naquela - quero que todos vejam a mulher que vai ser minha esposa -
- Ai Antônio, as vezes eu acho que to sonhando, eu não consigo acreditar ainda sabia? Eu, você, aqui nesse paraíso só nosso, não quero mais sair daqui
- E não vai, porque eu não vou deixar não, você é minha Irene
- Sim, sou só sua
Eles se beijam, Antônio beija seu pescoço e vai abaixando sua alça lentamente, depositando beijos em seus ombros, enquanto Irene o aperta forte contra si e solta um leve gemido
Ele tira a outra alça e o vestido cai suavemente em seus pés, Eles se olham com os fagulhas nos olhos, cheios de paixão, Irene tira o jaleco de Antônio, e em meios aos beijos os dois se dirigem a poltrona, Irene o senta e se ajeita em seu colo, Antônio mergulha em seu decote e tira seu sutiã, jogando-o no chão do quarto.
- Ai Irene, como eu sonhei com esse momento, você aqui, toda minha, como eu sou louco pelo seu cheiro - diz ele trazendo ela mais pra perto e beijando seu pescoço - sua pele - beijando seu braço e entrelaçando sua mão na dela
- Eu também Antônio, eu sinto que ...
Ela respira fundo e por um minuto de consciência para
Antônio ofegante, dispara segurando seu rosto com ternura
O que? Pode me falar, confia em mim
Eu sinto que eu te amo, Antônio - com a voz entrecortada
Antônio sorri e a beija com desespero, como se fosse o último beijo.
- Ai Irene, minha Irene.

-
Devo continuar? O que gostariam de ver?