Capítulo 38

1.4K 128 16
                                    

POV Brunna

Ludmilla dirigia com cautela e leveza, era visível que Brunna estava nervosa e a negra embora não entendesse o motivo, se propôs a dar o espaço necessário para que a loira se sentisse confortável.

Brunna: - Onde estamos indo? - Delicadamente, Brunna colocou sua mão sobre a perna de Ludmilla, tentando realinhar a proximidade entre elas.

Ludmilla: - Na minha casa aqui em Angra.

Brunna: - Nossa, como assim?

Ludmilla: - É um lugar sagrado pra mim Bru... - Olhou de lado para a namorada que prestava atenção em si. - Nunca trouxe ninguém aqui, a verdade é que guardo esse segredo a 7 chaves.

Brunna: - Sério?

Ludmilla: - Será a primeira pessoa a conhecer a minha casa em Angra e também a saber que ela existe Bru...

Brunna: - Mentira? - Arregalou os olhos.

Ludmilla: - Verdade meu anjo... Viu só como é importante pra mim? - Capturou a mão da loira e deu um beijo suave.

Brunna: - Me sinto lisonjeada... - Sorriu largo. - Por que mantém em segredo?

Ludmilla: - É meu ponto de paz, o lugar onde eu me escondo quando quero pensar na vida ou até mesmo fugir da loucura que é ser uma Oliveira.

Brunna: - Entendi...

Ludmilla: - Nunca contei pra eles que tenho esse cantinho, pois as vezes preciso respirar e sei que minha mãe não entenderia tão fácil que prefiro vir pra cá, olhar o mar e escutar o meu próprio silêncio...

Brunna: - Nem mesmo a Lulu sabe?

Ludmilla: - Não... Embora ela seja minha confidente na maioria das vezes, entendo que se eu quero sumir, preciso privar até mesmo ela dessa informação.

Brunna: - E some com muita frequência?

Ludmilla: - Ah... Pra ser sincera, antes de você aparecer eu vinha pelo menos 1 vez no mês.

Brunna: - E o que mudou?

Ludmilla: - Não posso estar longe da pessoa que eu mais quero perto nesse momento. - Olhou firme em seus olhos. 

Brunna: - É tão romântica... - Suspirou.

Ludmilla: - Estou apaixonada Brunna... Nunca me senti tão leve perto de alguém! - Parou o carro em frente a uma bela casa. - Chegamos ao meu refúgio princesa.

A negra fez leitura facial e viu o portão se abrir, revelando uma mini mansão, para total surpresa de sua namorada.

Ao estacionar, Ludmilla deu a volta no carro e abriu a porta para Brunna descer, entrelaçando suas mãos em seguida e conduzindo-a para a parte interna da casa. Pouco mais de 10 minutos e o casal já tinha caminhado por toda a extensão do esconderijo da negra, parando para conversar melhor, na área da piscina que era de frente para o mar.

Brunna: - Estou sem palavras, a casa é fantástica!

Ludmilla: - É um pouco parecida com a do seus pais.

Brunna: - Claro que não! - Balançou a cabeça negativamente. - Aqui tem uma vista incrível, os móveis são sofisticados e arquitetura é de deixar qualquer um de queixo caído. - Olhou de um lado para o outro. - A casa dos meus pais é perfeita sim, bem estruturada e de certa forma elegante, porém acho que precisa de uma boa reforma.

Ludmilla: - Isso é verdade... Aquele jardim facilmente se transformaria em uma piscina.

Brunna: - Meu pai diz que lugar de praia não se pode pensar em piscina, senão acabamos não saindo de casa.

Pelas lentes da paixão (G!P) - BrumillaOnde histórias criam vida. Descubra agora