Capítulo 48

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POV Ludmilla

Uma, duas, três, quatro chamadas não atendidas... Brunna além de bloquear Ludmilla no Whatsapp, também evitava atender qualquer ligação da negra.

Marcos: - Ludmilla, se acalme... 

Ludmilla: - Ela não me atende Marcos, me bloqueou do whats... 

Marcos: - As coisas podem ter explicação, você sabe... - Se aproximou da amiga e a puxou para um abraço forte, a negra estava desnorteada e parecia não conseguir raciocinar direito.

Ludmilla: - O que eu mais quero é estar enganada... - Chorou no ombro de Marcos, como uma criança de 3 anos quando recebe uma bronca da mãe... Era um choro de dor, decepção e muita tristeza. 

Marcos: - Estou aqui para o que precisar, assim como um dia me estendeu a mão, saiba que não vou largar a sua! - Sentiu os olhos marejarem, ele nunca tinha visto Ludmilla daquela maneira. 

Ludmilla: - Obrigada... - Soluçava. - Eu não vou ficar aqui sem respostas, ela precisa me dizer porque fez isso comigo!

Marcos: - O que pretende fazer?

Ludmilla: - Vou na Event G.O e só saio de lá quando ela me der uma explicação! - Pegou a carteira e o celular em cima da mesa e foi em direção a porta.

Marcos: - Olha pra ti, não há a mínima condição de você dirigir. - Se aproximou e pegou a chave do carro que a negra também segurava. - Eu te levo! - Assentiu.

Durante o trajeto, era notável o desolamento de Ludmilla, a negra estava de cabeça baixa e não conseguia cessar as lágrimas... Embora fosse vista como durona, o amor que nutria por Brunna lhe desarmou de uma maneira que ela não conseguia controlar e de certa forma, nem fazia questão... Era verdadeiro, mesmo que naquele exato momento, doesse demais.

Marcos: - Eu juro que não quero odiar a Brunna, mais está ficando cada vez mais difícil. - Olhou de relance para a amiga. 

Ludmilla: - Por que? Por que? - Dava alguns tapas no carro, demonstrando irritação.

Marcos: - Tenta se acalmar, como é que vai conversar com ela desse jeito?

Ludmilla: - Ela quer conversar? - Mostrou o celular. - Continua não me atendendo!

Marcos: - Você entendeu o que eu quis dizer, ou coloca a cabeça no lugar, ou voltamos pro ap e esperamos tu estar em condições de encontra-la.

Ludmilla: - Eu vou me recompor, não da pra voltar agora, isso está me consumindo.

Marcos: - Ok, então respira aí, pois estamos chegando. - Assentiu.

Ludmilla sabia que Marcos tinha razão, sua indignação não poderia lhe cegar.

Ao chegarem em frente a Event G.O, a negra saltou do carro quase que em movimento e se direcionou até a entrada da empresa, enquanto o amigo arrumava um local para estacionar.

Ludmilla: - Eu preciso falar com a Brunna. 

Recepcionista: - Qual o seu nome? Tem hora marcada?

Ludmilla: - Não tenho nada marcado, por favor, diga que a Ludmilla está aqui.

Recepcionista: - 1 minuto por favor.

A recepcionista fez algumas ligações e sua feição ia alterando a cada segundo. Ela intercalava seu olhar entre Ludmilla e um dos seguranças presente no local.

Ludmilla: - E então?

Recepcionista: - Infelizmente sua entrada não está autorizada. - Olhou para o segurança e fez sinal para que se mantivesse próximo. 

Pelas lentes da paixão (G!P) - BrumillaOnde histórias criam vida. Descubra agora