Cap 10

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Oii nenês, vamos ler! ♡


No dia seguinte o sol já estava batendo na janela e os reflexos das luzes solares estavam espalhados por todo o quarto, despertei após notar a claridade do ambiente, não estava tão frio e a chuva havia parado na madrugada, mas o chão com o cheiro do lado de fora estavam presentes em minhas narinas, anunciando que o cheiro da terra estava presente. Andei até o banheiro e fiz minhas higienes, escovei os dentes, limpei meu rosto e escovei meus cabelos um do lado do outro, e após me olhar por mais alguns segundos, vejo uma pequena coisa atrás de mim pelo espelho, olho para trás assustada e não havia nada.

(─ Será que estou vendo coisas?)

─ Anna...

Olho novamente para o espelho e não vejo mais nada, apenas o meu reflexo, mas... Quem estava me chamando?

─ Anna, aqui.

─ Quem é? ─ Olhei ao redor do banheiro pequeno tentando procurar quem me chamava, e o silêncio me deixava aflita.

─ Anna?

Tomei um breve susto ao ver minha irmã na porta com cara de sono, cabelos bagunçados e o rosto amassado por dormir tanto.

─ Então era você me chamando, não foi? Sabe que odeio ficar assustada. ─ Sai do banheiro apressada, enquanto Meggy ficava sem entender absolutamente nada do que ocorreu.

Voltei ao quarto e comecei a me arrumar para o café, Meggy veio calada, mas sua expressão era triste porque falei com ela daquele jeito, mas não fiz por mal, e aquela voz me chamando parecia muito com a dela.

O dia de hoje foi tranquilo, tomamos café e almoçamos todos juntos em casa, enquanto a hora não passava, estava analisando o colar de Meggy em meu quarto sozinha, apenas o barulho da chuva de repente se fez presente.

─ De novo está chovendo? ─ Coloquei o colar perto do travesseiro de Meggy e caminhei até a janela, vendo o lado de fora.

Pessoas correndo, crianças brincando na chuva que estava fraca, porém, bela, comércios se fechando e o cheiro delicioso de comida vindo da casa das pessoas. Savoie era um vilarejo pequeno e o estilo de vida dessas pessoas é tranquila e paciente, isso quando não é a chegada da Lua de Sangue, e quando ocorre, muitas dessas pessoas lutam e morrem pelo bem do vilarejo e pela ajuda de Deus. Olhando um pouco mais a frente, vejo a floresta escura, mas, bem de longe, consigo ver pequenos pontinhos vermelhos onde posso apontar que são morangos ou maçãs, e no meio de tantas árvores, esconde o que há mais a fundo daquele limite, a sua de ladrilhos do vilarejo termina ao cruzar a linha entre o chão e a entrada da floresta, com sinalizações e placas pedindo para os moradores não avançarem ou cruzar a floresta sem mais nem menos.

Enquanto estava perdida em meus pensamentos, a chuva lá fora ficou um pouco mais forte do que estava, que, na verdade, era fraca, mas paciente. Vendo algumas gotinhas molhar meus pés, fechei a janela com as cortinas antes que a chuva comece a molhar todo o quarto.

Dracônian Tespan - JJK.Onde histórias criam vida. Descubra agora