Bad boy

Garotos maus precisam ser punidos

Sempre me senti perdido, eu sabia exatamente onde estava mas não parecia estar no lugar certo, poderia ir para qualquer lugar "teoricamente "mas não tinha interesse em fazer nada de novo.

Sempre pensei que eu era comum e ordinário, mesmo que tudo ao meu redor sempre dissesse o contrário, não queria ser visto como uma aberração, algo anormal, queria ser apenas uma parte da engrenagem que continua girando e nunca estará realmente por cima ou por baixo pois continua em uma merda de um círculo vicioso em que não importa o quanto eu ganhe sempre irei perder.

Nunca imaginei que me sentiria alguém especial até o momento em que eu o conheci, ele não é perfeito, está muito longe disso, mas ele é a pessoa perfeita para mim, somos perfeitos um para o outro, me senti visto em seus olhos e senti que sou verdadeiramente amado em seus braços, quando conversamos me descobri profundamente envolvido em suas palavras e com o tempo percebi que eu não sou tão ordinário quanto eu pensei ser, quanto eu fiz todos acreditarem que eu era, eu posso ser o que eu quiser e eu escolhi ser dele, com ele aprendi a quebrar a roda imaginária que me tornava cativo. Resolvi me tornar a mão que gira a roda, ao lado dele soube que poderia ser excepcional.

O admirei desde o primeiro momento em que o vi, seu cabelos castanho escuros com cachos suavez e sempre perfeitamente penteados, seus olhos intensos azul escuros, sua mandíbula perfeitamente delineada, sua sobrancelha expressiva eu poderia entende-lo apenas com seus movimentos, sua boca , seu nariz tudo nele gritava beleza, se Adonis tem uma face seria a dele.

Nós nos conhecemos na biblioteca, oficialmente , enquanto eu procurava meu livro acabei tropeçando em algo e ao olhar para o chão o vejo sentado, com um livro nas mãos, tivemos uma breve conversa e a partir daquele dia ele sempre vinha se sentar comigo para ler seu livro, eventualmente começamos a sair juntos e a passar mais tempo juntos e por algum motivo eu nunca pensei que essa situação poderia evoluir para algo diferente do que era.

Sem qualquer preparação fui jogado em um mundo de autoconhecimento tendo ele como um guia, um astro no meu céu que me dava uma direção por mais abstrata que fosse e me induzia a sair do meu mundinho monótono porém confortável, me girava como um furacão e abalava como um terremoto e me reconstruiu aos poucos de forma gentil e insistente em um vulcão, cheio de um magma fervente que estava prestes a entrar em erupção e mudar completamente o terreno a minha volta para sempre.

Eu simplesmente me permiti me tornar o melhor que eu poderia ser, e seja para o bem ou para o mal ele foi uma parte fundamental nisso, mas chega de divagar, você deve querer saber o que está fazendo aqui.

- E-eu apreciaria a informação.- disse Draco com uma voz abalada.

- Você precisa entender Dray querido que eu nunca tive amor, apoio ou carinho, sempre fui tratado como um desperdício de espaço e de recursos mesmo quando não recebia nenhum, mas agora eu sei que quem não merece e nunca terá nada são eles, esses trouxas malditos que pensam que podem me tocar, nunca mais, nunca mais deixarei que me usem assim, o meu poder é meu , já você, precisa aprender a respeitar seus superiores.- falei acariciando sua cabeça.

- Não sei do que está falando.- disse fingindo coragem.

- sabe exatamente do que estou falando Dracy, sua infantilidade e preconceito o cegaram até o momento em que não conseguiria mais aguentar e agora você precisa ser punido, nada muito drástico tia Cissa ficaria chateada por perder seu único filho, apenas o bastante para você entender a mensagem.- assim que terminei minha frase o presenteei com um crucio e porra é tão difícil não se perder nesta sensação, sinto um sentimento de euforia tão bom que quase não consigo parar após 30 segundos.

Não posso me conter e uso uma maldição que o faria se sentir como se queimasse por dentro, psicologicamente ele sentiria toda a dor e o desespero, mas fisicamente não teria qualquer mudança e enquanto ele gritava e esperneava enquanto chorava eu esculpia com minha varinha em sua testa o nome Dracy, o único nome que ele poderia responder enquanto eu estivesse só seu redor, uma marca que apenas eu e ele poderíamos ver e que ele tinha um sigilo para não comentar com ninguém.