apenas rabiscos de escritora

talvez... 2 versão

• talvez... •
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Eu me pergunto: um dia minhas palavras serão lidas e ouvidas,
Em meio a tantas outras, em perfeita harmonia?
Ou serão esquecidas para sempre, sem ecoar no ar,
Como se nunca tivessem sido escritas, apenas a vagar?

Será que meus livros, verdadeiros tesouros de criatividade,
Jamais terão suas páginas desvendadas na eternidade?
Morrerei sem conhecer o destino desta narrativa,
Um enigma perdido na vastidão da vida.

Talvez eu seja apenas uma garota comum; chamar o que faço de arte seria um pecado.
Mas como resistir ao encanto da arte? Não almejo mais nada além
de aprender a transformar dor em poesia. Como posso alcançar tal feito?

Talvez eu nunca poderei ser ouvida, talvez nunca poderei ter minha história contada, talvez eu morra de uma forma insignificante, talvez isto seja fruto da minha mente distorcida que me tortura com coisas cruéis e talvez as palavras que ela fala na minha cabeça estejam certas.
Ninguém jamais saberá que você existiu e se alguém souber não irá se importa.
Afinal quem se importaria?

Eu anseio pelo dia em que minhas palavras dançarão no ar,
Sussurrando segredos aos corações prontos para escutar.
Meus livros serão tesouros desvelados pela eternidade,
Suas páginas revelando histórias cheias de intensidade.

Não sou apenas uma garota comum neste mundo vasto e amplo;
Sou uma artista, criadora de versos que ecoam no tempo.
A dor se transforma em poesia, um feito grandioso e sublime,
E assim minha voz ressoará além do espaço e do limite.

Não importa se sou ouvida por muitos ou apenas alguns poucos,
Pois a verdadeira importância está na essência dos meus loucos devaneios.
Minha existência é eterna nas palavras que escrevo com paixão,
E mesmo que o mundo não saiba, meu legado será uma poesia.