ODR: Relicário

Dias Nebulosos

O homem entrou no Relicário com sua postura ereta e presença intimidante. O local parece ser dominado por estantes de livros, muitos lustres que iluminam o grande cômodo, diversas mesas de estudo com os mais aleatórios objetos em cima de cada uma delas.
O rapaz com o cabelo lambido para trás, junto as suas mãos, que só saiam das suas costas para entrarem em sua garganta, caminhava entre os corredores de puro conhecimento, afinal, em um lugar como este, os segredos mantidos nesses livros são para poucos.
Ele chegava no outro extremo da sala, visando uma espécie de portão, uma grade, que ele leva ao lado e libera a passagem para uma sala menor, como se fosse um quarto dentro do cômodo...entrando nesta sala, é possivel enxergar 10 altares com pilares  brancos atrás de cada um, mas...todos os altares, estavam vazios.

???: — Pela glória dos conhecidos, eu trarei cada uma delas para nós, e desta forma então, teremos o poder do destruidor de planos.

{...}

《No Templo Das Névoas. 0 A.A, 09:20》
Os guerreiros conseguem escutar de forma nítida, a voz de um dragão celestial que instantaneamente amedronta a todos, menos Krori e Iksoen, que pelas posições de antes da porta abrir, estavam mais a frente do grupo todo.

Krori: — Equipe, se recomponham.

Apesar de todos do grupo não terem de fato demonstrado esse medo, (afinal são guerreiros), Krori conhece muito bem a linguagem corporal de seus aliados, o suficiente pra saber quando estão minimamente ansiosos ou inseguros.
As palavras do meio orc foram o suficiente para que todos perdessem esse minimo medo, dando passos a frente, formando uma fila, onde estão todos de frente aos olhos azuis que simbolizavam uma presença no minimo ilustre.

Iksoen: — O dragão das Névoas, você é uma lenda, sabia disso?

O Dragão: — Eu não me interesso em lendas. Nunca quis ser uma. Nem me considero uma. Lendas não são capazes de cumprir seus propósitos, nem afirmar o que é formado sobre elas...já eu? Eu sempre ultrapasso qualquer expectativa ou medo que sentem sobre mim.

Iksoen parece soltar uma pequena risada. Poderiam falar o que quisesse desta criatura mistica a sua frente, mas em uma coisa ele estava certo, Iksoen era ou muito corajoso...ou muito burro.

Iksoen: — Eu vim para uma negociação

A voz alta e grossa do dragão das névoas, grita

O Dragão: — Não me faça rir, pobre humano! Muitos de vocês já tentaram negociar a minha liberdade...todos caíram por terra. Nenhum pôde de fato superar meu poder ou até capacidade intelectual...vocês são abaixo de mim em qualquer percepção.

Neste momento, Mariah se dá um passo a frente, se colocando em primeira no seu grupo

Mariah: — Eu já estou esgotada de conversas! Se não quiser nos escutar, escolha sua...mas você se arrependerá pelo resto de sua eternidade, ao ter subestimado ou simples humanos, ou orcs, elfos...tanto faz. Em tanto tempo neste plano, ja devias saber que não se deve julgar um livro pela capa. E uma coisa eu lhe digo, iremos atacar com tudo que nós temos, e não é pouca coisa.

O dialogo foi naturalmente ficando cada vez mais hostil...mas uma coisa eu não contei a vocês, enquanto todo o plano pacifico ia por água à baixo...o plano real dos Asshole Fuckers ia se concretizando cada vez mais. Karen e Lana estavam escalando o templo das névoas, na expectativa de abrir uma nova entrada por cima do lar do grande Dragão, e já quase no topo do templo, com táticas de escalada dignas de profissionais, as garotas conseguem atráves de hastes entre os tijolos, enxergarem a grande extensão do corpo do dragão que ainda está dentro do templo.

Karen: — Puta merda, Lana. Esse bicho é gigante mesmo, eu nem consigo enxergar o corpo dele inteiro direito.

Lana: — É um Dragão, o que você esperava? Nem eu que sou a decepção da minha familia sou tão burra quanto os orc's aparentemente.