capítulo 17

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Puxo Dylan para sentar no meu colo de novo e bebo um pouco de uísque que está no meu copo. Ele me olha e sorri. Beija meus lábios e nós nos perdemos por tanto tempo numa pregação gostosa como dois adolescentes.

-Que tal levarmos esse uísque para a casa de Mike? -Ele diz e sorri.

-Vamos. -Ele levanta. -Vamos levar esse. -Pego na minha prateleira de uísque.

-Esse uísque custa mais 1500 dólares, Marcus.

-E?

-As vezes eu esqueço o quão ridiculamente rico você é. 

Beijo seu pescoço. E ele me empurra, pega seu terno e passa na sua sala para pegar algumas coisas. Há poucos funcionários no prédio, descemos pelo elevador até o térreo, Tobias nos esperava.

-Tobias, como você está? -Dylan o abraça demoradamente. Limpo a garganta num pigarro.

-Vamos, senhor? -Balanço a cabeça e Dylan sai na frente junto com ele conversando.

Sentamos ambos no banco traseiro e eu olhei para Tobias no retrovisor. Esse sentimento de posse repentina pelo Dylan não pode acontecer, mas eu beijei o pescoço de Dylan e depois a boca dele de um jeito delicioso como se ele me pertencesse, é errado demais isso, eu sei. Dylan não me pertence! Olhei para Tobias e ele parecia desconcertado. Isso me causou um misto de imponência e autoridade.

-Para onde mesmo, senhor? -Tobias fala E limpa a garganta.

-Para a casa de Malena.

-Sim, senhor.

-Quero que fique de prontidão, Jorge está com meu avô.

-Sim, senhor. -Nós chegamos à casa de Malena e Dylan pegou o uísque da minha mão e saiu do carro.

-A propósito, o que você viu entre mim e Dylan no carro, se contar para alguém, eu demitido você.

-Perdão, senhor eu não estava prestando atenção.

-Ah, estava sim.

-Não direi a ninguém, senhor.

-Óbvio que não. -Digo e saio do carro.

Eu sei, é errado usar poder para intimidar um funcionário assim, mas eu sempre fiz isso, não fiz? Então para mim foda-se. Entro na casa de Malena e Dylan já está sem camisa.

-Vou tomar um banho, Mike saiu para comprar bebida. Sendo que a gente trouxe. -Ele me dá um beijo no pescoço. -A gente não, você, Doutor Black.

-Deus, ainda bem que amanhã é sábado. -Digo fazendo careta. Dylan me dá um beijo, da um gole no uísque e me entrega a garrafa, vai em direção ao quarto do casal. Malena me olha com a carinha de arteita. -Calada.

-Por que você não vai logo no RH e comunica que está numa relação casual com Dylan? -Ela pergunta. E enche dois copos com uísque enquanto cozinha. -Você trouxe esse uísque caro para termos coma alcoolico? -Ela colocou energético e gelo no dela. Não colocou no meu porque sabe que é um crime beber um uísque desses com energético.

-Quem mistura um uísque 62 anos de 1700 dólares com energético?

-Eu. Agora pare de sair pela tangente.

-Não há uma relação, somos eu e Dylan nos divertindo.

-Do que você tem medo? -Ela me olha e começa a cortar coisas para colocar numa tábua de frios.

-Nada, não tenho medo de nada. Só... eu não quero aprofundar tudo entre mim e ele.

-Mas tá na cara que existe algo mais do que sexo.

Meu Inferno Prazeroso (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora