Espero que gostem!
Me chamo S/n e tenho dezessete anos, nasci na aldeia Oculta da Névoa no País da água. Vou contar como as coisas mudaram desde o evento mais traumático da minha vida, meu aniversário de sete anos.
S/n: Mamãe, o papai está demorando muito. - sento na cadeira e apoio meu rosto nos meus braços em cima da mesa encarando o bolo que estava na minha frente.
Nara: Tenha paciência meu amor, seu pai está em uma missão muito importante, mais ele disse que viria a tempo de você apagar sua velinha. Você sabe que ele não quebra as promessas que faz.
Algumas horas se passaram, eu estava quase dormindo em cima da mesa quando escuto a porta ser aberta, em um pulo desço da cadeira e vou correndo até a sala, más paro ao me deparar com meu pai caido no chão todo sujo de sangue.
S/n: Papai? Papai? - corri em sua direção segurando em seu rosto. - Mamãe! - gritei e logo minha mãe apareceu na porta, ao ver a cena ela corre em nossa direção.
Nara: Oque aconteceu? - as lágrimas em meu rosto escorriam sem parar.
Yrochi: Fomos traídos Nara. Fui o único que escapou e eles vão vir atrás de mim e atrás de qualquer um que saiba do que aconteceu. - ele dizia com dificuldade. - Preciso que pegue a S/n e fuja, vá para longe. - ele começou a tossir sangue.
S/n: Mamãe?! Quem está vindo atrás de nós? - perguntei confusa.
Yrochi: S/n, você ainda é muito nova, não precisa saber disso. Prometi que iria estar aqui quando você fosse apagar a sua velinha, e aqui estou! - ele tentava manter um sorriso no rosto.
Mesmo com uma dor enorme no peito e confusa com tudo isso, fui até a cozinha e peguei o bolo em cima da mesa junto a uma vela com o número sete e um esqueiro. Minha mãe tentava se manter calma e meu pai mantinha um sorriso no rosto. Minha mãe acendeu a vela e cantamos parabéns.
Yrochi: Não se esqueça de fazer um pedido. - ele diz fraco, fechei os olhos e assoprei a vela, fazendo um pedido.
S/n: Obrigado, papai. - minha voz saiu falha, olhei em sua face e seus olhos se fechavam devagar mais o sorriso continuava em seu rosto. Logo escutamos alguns barulhos vindo de fora.
Nara: Vem s/n precisamos ir. - diz levantando e me puxando pelo braço.
S/n: Para onde vamos ? - não tive respostas.
Pegamos algumas coisas e saímos pela porta dos fundos, adentramos a floresta e começamos a correr sem parar. Olhei para trás e percebi que estávamos sendo seguidas, acabei tropeçando fazendo com que minha mãe caísse junto a mim já que estava segurando minha mão com uma certa firmeza.
Nos levantamos rápido e nos escondemos atrás de uma árvore, seria inútil continuar fugindo. Estavam em um número maior. Me assustei quando alguém pulou de cima da árvore parando na nossa frente, e antes que minha mãe pudesse fazer algo. Essa pessoa enfiou uma kunai na sua barriga.
A única coisa que pude ver foi uma máscara com algumas pinturas em seu rosto e uma bandana no seu braço. Eu já tinha visto aquele simbolo antes. Na academia ninja aprendemos também sobre as histórias de algumas vilas de outras nações, aquela máscara era da ambu e esse ninja pertencia a aldeia da folha.
Em um movimento rápido minha mãe tira a kunai de sua barriga e faz selos de mão usando o estilo vento para arremessar o ninja para longe. Depois de um tempo correndo paramos, ela leva a mão até a barriga vendo que seu ferimento estava sangrando muito. Nos assustamos quando vários ninjas da ambu nos sercam, minha mãe se põe em posição de luta enquanto tenta me manter o mais perto possível de sí.
Ela joga algumas kunais para cima e rapidamente faz alguns selos fazendo com que as kunais fossem arremessadas com muita velocidade contra aqueles ninjas que estavam nos sercando. Alguns deles começaram a atacar usando taijutsu, minha mãe me colocou contra uma árvore e ficou na minha frente lutando contra aqueles ninjas que a atacavam.
Ela já estava muito cansada, não aguentaria por muito tempo. Nunca me senti tão inútil, estava prestes a ver minha mãe ser assassinada e não poderia fazer nada. Me assustei quando um dos ninjas conseguiu acertar uma kunai em seu pescoço fazendo a mesma cair de joelhos, seu olhar para mim carregava tristeza, logo ela começou a tossir sangue. Um dos ninjas veio em minha direção, me encolhi fechando os olhos com força, esperando oque iria acontecer.
Escutei alguns gritos de vozes masculinas, abri meus olhos me deparando com um homem, ele estava tirando sua kunai do pescoço do último homem que parecia ainda ter vida. Ele usava um manto preto com nuvens vermelhas estampadas, logo ele se vira para mim, seus olhos avermelhados se destacavam em seu rosto e seu cabelo preto se iluminava na luz da lua. Olhei para o chão onde minha mãe estava assim percebendo que ainda estava com vida.
S/n: Mãe?! - coloquei sua cabeça em meu colo. - Mãe você vai ficar bem! - as lágrimas desciam descontroladamente.
– Vem. Precisamos ir. - a voz grossa daquele homem me fez estremecer.
S/n: Quem é você? - acabei gaguejando pelo medo. - Não vou a lugar nenhum.
– Não interessa, não agora.
S/n: Não vou, não vou deixar minha mãe.
– Sua mãe está morta. - ele caminha até mim.
S/n: Não, ela ainda está viv. - corto minha fala ao olhar para minha mãe, ela morreu e eu nem se quer percebi.
– Garota! Não me faça perder a paciência.
S/n: Eu não posso deixá-la aqui. - minha voz sai falha e baixa por conta do choro.
– Não me deu outra escolha. - diz fazendo eu olhar para seus olhos confusa.
Sinto minhas vistas pesaram e meu corpo adormecer e assim perco a consciência.
Continua...
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Infiltrada em Konoha
FanfictionQuem diria que uma noite traumática poderia mudar a vida de uma garotinha de sete anos. S/n aos seus 17 anos tem apenas um objetivo, destruir a aldeia da folha. Dez anos de treinamento com os maiores vilões do mundo ninja será o suficiente para dest...