Não foi um bom começo

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Leiam as notas finais!!

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Eles estão chegando. Corre, droga, corre.

Maraisa empurrou as pernas curtas para disparar mais rápido. A sirene atrás dela estava uivando. O estrondo de passos que a seguiam estavam se aproximando. Ela ligou seu próprio botão de início rápido. Ela não pode ser capturada.

Todas as coisas que ela tinha feito garantiam sua vida na prisão. Algo que ela não precisava agora. Além disso, ela era bonita demais para a prisão. Ela correu para um beco de escalada, na esquina. Estava escuro e sujo. A rua ainda estava molhada da chuva da tarde. Afinal, este era Seattle.

Encontrando-se perplexa com uma enorme parede de tijolos, ela praguejou. — Porra.

— Nenhum lugar para escapar, senhorita.

Aquele policial distorcido, Guilherme ou qualquer que seja o nome dele, está em seu encalço desde que ela fugiu da cobertura. Tê-lo com ela não era algo que ela permitiria nesta vida. Sentindo a faca fria pressionada contra suas costas, ela a pega.

Com a parede atrás dela e os três homens bloqueando seu caminho, ela rapidamente analisou a situação. Aquele cara Guilherme ou vamos apenas chamá-lo de cara alto, estava parado no centro enquanto os outros dois estavam ao seu lado. Eles eram grandes, mas pareciam cansados. Bem, ela os perseguiu. A única maneira de se libertar era estripar esses homens. Talvez não matasse, mas o ferimento era necessário.

Vamos fazer isso.

No momento em que o cara alto deu um passo em sua direção, ela se desviou para o lado. Num piscar de olhos, ela passou o braço em volta do pescoço grosso e suado dele, golpeando a traqueia. Ele ofegou em resposta.

Ela o apunhalou de lado um segundo depois. O som de sua dor ecoou no beco vazio. Ela sabia que o machucaria mais quando ela torceu a faca.

Puxando a faca ensanguentada, ela viu os outros dois virem para ela. Merda, dois vão ser difíceis. Os dois investiram contra ela ao mesmo tempo, mas Maraisa foi rápida. Ela deslizou por baixo, ouvindo os dois baterem um contra o outro atrás dela. Ela se levantou, virando-se para eles.

— Bem, bem, bem... Parece que eu escapei de novo. — Ela estava prestes a correr. Para sua liberdade. Para sua nova vida, quando um braço segurou sua barriga, arremessando a faca de sua mão.

— É aí que você está errada, Maraisa. — Aquela voz suave dele ecoou por ela. Suas mãos foram colocadas nas costas, algemando-as com movimentos rápidos.

Quando ela se virou, olhou para seu ex-namorado bastardo.

Hugo Neves, o principal detetive do Departamento de Polícia do Distrito de Washington. A maneira como ele sorriu para ela com o brilho perverso em seus olhos a lembrou de como ela se apaixonou por sua bunda. A humilhação de ser pega pelo ex foi pior do que ser capturada por aqueles três idiotas que ela deixou gemendo de dor no final do beco.

Quando ele começou a recitar seus direitos, a energia dela começou a se esgotar. Porra, ela estava indo para a cadeia. A única coisa com que se preocupou quando entrou nesta linha de profissão. Por ser uma assassina, toda a sua vida exigiu estratégias de fuga e poucos confidentes. Ela era jovem quando entrou no jogo da morte e, como uma novata, caiu. Caiu nas mãos de dois idiotas cronometrados chamado Neves.

Do jeito que um mendigo era tratado, Hugo foi mais miserável com ela no caminho para a delegacia. Ela o ouviu rir com seus colegas de trabalho, sobre como ela se apaixonou por seu jogo. Como ele a pegou tão facilmente. Como eles... foderam.

A Rough Storm | G!POnde histórias criam vida. Descubra agora