capítulo 4

444 47 6
                                    

Nas primeiras semanas de Emma na mansão a loirinha foi uma verdadeira peste que cansou Regina ao máximo, mas também era a alegria da casa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Nas primeiras semanas de Emma na mansão a loirinha foi uma verdadeira peste que cansou Regina ao máximo, mas também era a alegria da casa. Regina aprendeu mais sobre como era lidar com a menina, que na verdade só queria atenção e fazia coisas estúpidas na intenção de conseguir ser vista. Ela tinha um medo irracional de tomar banho sozinha, então a morena sempre ficava no banheiro com ela durante o banho, mas nunca perguntou o motivo do medo da menina, apenas a apoiava. Todas as noites Emma pedia para Regina lhe fazer um penteado bonito, um que a fizesse parecer uma princesa, também gostava que a prefeita contasse histórias de reis e rainhas para ela na hora de dormir. Durante aquele tempo elas fizeram compras e muito diferentemente do que a morena achou, a loirinha gostava de vestidos bufantes e de tiaras brilhantes, assim como as princesas, segundo ela. Regina tinha uma visão diferente de como a pequena Emma era, mas agora sabia que ela só queria ser uma princesinha mimada (no bom sentido). A loirinha gostava de ajudar na cozinha e de brincar no quintal, sempre brincadeiras de princesa, a mais recente era que Regina a rainha e ela era sua filha, a princesa e aquela casa era seu castelo. Regina não ignorou os sinais claros que Emma estava lhe dando, ela gostava deles, ela os queria. Era incrível como em menos de um mês tudo parecia mais colorido com a menina por perto e como era fácil se apegar a ela. A prefeita achou que Henry viria lhe ver, ou qualquer um viesse, mas ninguém apareceu. Ela até ficaria triste se a pequena princesa Emma não estivesse ali para lhe animar e distrair de toda a maldade e solidão do mundo lá fora.

Do outro lado da cidade, no loft de Mary Margaret e David, uma pequena miss encrenca ficava. Claro que toda a explicação de Emma teve de ser detalhada e ela convenientemente esqueceu de dizer que sua versão mais nova também havia aparecido, mas enfim, no fim eles entenderam toda a confusão gerada pela filha e que aquela criança era Regina. Henry gostou de conhecer um pouco de sua mãe, mesmo que uma versão mais nova. A menina no começo foi obviamente adorável, mas com o passar dos dias ela adquiriu um perfil irritável e instável que só se acalmava com Emma. A loira também levou a menina para as compras e a pequena quase teve um ataque de felicidade ao descobrir que meninas podiam usar calças como os meninos sem que fossem julgadas. Ela gostava de usar shorts e blusas com estampas floridas ou com herois das revistas em quadrinhos que Henry lhe emprestava para ler, isso intrigava a loira. Emma sempre achou que Regina fosse do tipo criança mimada e nojenta, mas ela era muito moleca, gostava de brincar na terra quando iam ao parquinho e de correr por ai. Além das roupas, depois de ver o cabelo de Mary Margaret a menina insistiu feito doida para que Emma a levasse para cortar o cabelo, ela pediu, ela chorou, ela fez birra, ela gritou e no final a loira cedeu e a levou para cortar. Ela saiu de lá com o cabelo - que antes batia pouco abaixo do meio das costas - na altura do ombro. Emma realmente não conseguia dizer não para ela. A coisa com a pequena Regina é que ela não queria ser uma princesa, ela só queria ser uma criança normal. Emma teve de se acostumar com o tanto que a menina se mexia na cama e em dormir com a luz acesa, pois ela tinha medo do escuro, mas a xerife se acostumou em cuidar da moreninha, depois que aprendeu sobre suas limitações e vontades não foi tão difícil de lidar com ela.

They Are UsOnde histórias criam vida. Descubra agora