- Vai fazer o que? Me castigar? - pergunto.
- Ah, mas é claro que vou. - ele levanta da e sai do quarto.
Penso em ir atrás dele, mas não vou.
Espero que ele volte.
*11:50*
Até agora ele não tinha voltado.
Me levanto e vou procurar ele pela casa.
Mas sem sucesso.
Ele não estava dentro nem fora.
Porém o carro continuava lá.
Volto para o quarto e tento dormir.
...
Acordo suando frio.
Will não estava ao meu lado.
Vejo no relógio e eram duas da manhã.
Me levanto e visto meu tênis.
Eu tinha que achar ele.
Procuro novamente pela casa, e nada.
A floresta.
Era minha única opção.
Desço as escadas da cabana e meus pés pisam nas folhas secas.
Começo a entra na floresta.
Estava mais escuro do que de dia.
Não conseguia ver nada.
Olho para cima, a única coisa que iluminava a floresta era a luz da lua.
- Will! - grito.
Minha voz ecoa pelas árvores.
Continuo andando a procura dele.
Escuto um barulho de folhas, mas não ligo.
- Will! - grito de novo.
Sou derrubada por alguém.
- Para de brincadeira, vamos pra casa. - digo me leva sem olhar para ele.
Me derruba de novo.
- Que merda, Will! - me viro e me deparo com um ser de capuz e uma máscara preta.
Fico meio assustada.
- Para com essa merda, Will! - grito.
- Não sou o Will. - eu não reconhecia aquela voz.
Meus pelos arrepiam.
Levo uma pancada e desmaio.
...
Acordo num lugar estranho.
Parecia um porão.
Olho para frente e vejo quatro homens mascarados me olhando.
- Bela... Bela... Bela... - Um de máscara preta fala se aproximando.
Tento se soltar das cordas que me prendiam a uma cadeira.
- Não adianta, demonia. - ele passa sua mão gelada em meu rosto. - Você é tão linda...
Um cara de máscara branca tira ele de perto de mim.
O de máscara prata se aproxima.
- Vamos jogar um jogo chamado verdade ou consequência. Mas, apenas você vai jogar.
Engulo seco.
- Verdade ou consequência? - ele pergunta.
Eu não conseguia responder, pois estava com um pano na boca.