06

1K 51 0
                                    

Então chegamos em uma casa no meio da floresta.

Ela era grande e iluminada.

Will desce do carro, mas eu permaneço dentro dele.

Ele abre a porta pra mim descer e então eu desço. Ele segura a minha mão e me leva para dentro da enorme casa.

- Essa casa é do meu avô. A casa do senador Grayson. - ele fala. - Pedi para ele pra vir aqui.

Fomos até a varanda de madeira que dava  saída a sala.

Ele se senta em uma cadeira de madeira ao lado de um lago.

Acende um cigarro e puxa a fumaça, ele demora ao tragar e depois solta devagar.

Tinha uma coisa em seus olhos, não sei, não era tristeza, ele parecia perdido.

- Você está bem? - minha voz era trêmula.

- Eu estou doente. - ele fala e logo puxa a fumaça.

- Você vai ficar bem? - meus olhos ardem.

- Não.

Desvio o olhar e as lágrimas me invadem.

- Está tudo bem. Está tudo bem... - ele me puxa para sentar em seu colo e me abraça.

- Sendo sincera, ninguém além de você pode conhecer o tamanho da sua dor, então eu não vou dizer que eu entendo o que você tá sentindo, mas tem uma coisa que eu posso dizer com certeza, não existe uma vida na terra que não seja preciosa. Poder viver e respirar é uma coisa tão bonita, então não desista, seja um sobrevivente. Eu estou aqui com você.

Ele segura meu rosto e me beija.

Seu beijo tinha uma intensidade, uma vontade.

Nossos lábios se encaixavam de uma forma...

Ele se afasta de mim e me olha sereno.

- Sabe o que temos em comum? - ele pergunta.

- Não. - digo me aconchegando em seu peito.

- Filhos de pais que nunca nos quiseram.

Foi aí meu percebi que eu o amava.

Por que eu o amava?

Por causa dos olhos dele.

Ele tinha os olhos mais lindos.

Porque ele me fitava com aqueles olhos.

Olhos penetrantes e expressivos.

Porque ele me amava como outros homens não me amavam.

Ou não conseguiam.

Como uma gêmea.

Com a alma.

...

Ele me pega no colo apenas de sutiã e calcinha e me coloca na banheira do lado de fora da casa.

- Will! - brigo com ele rindo.

Ele tira a camisa e entra apenas de cueca box.

- Tem alguma possibilidade de algum bicho vir aqui? - pergunto um pouco com medo.

- Não sei. Mas o que eu tenho certeza é que eu posso te pegar! - ele me puxa e morde meu ombro.

- Idiota! - empurro sua cabeça.

Ele me coloca em cima dele na banheira e começa a beijar meu pescoço.

Sinto uma pressão lá embaixo.

Me ajeito em seu colo para sentir mais seu corpo no meu.

Ele segura minha bunda.

Sinto algo endurecer a baixo de minha intimidade.

You Ruined Me. /  Will Grayson IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora