Capítulo 9

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Quando desceu para o estacionamento no segundo andar do subsolo, um carro familiar estava esperando por Hyeong-Joo.

Ao lado dele, um secretário estava esperando por seu chefe por duas horas. Secretário Jeong. Todo o cenário à sua frente, incluindo ele, era familiar para o Presidente. Seria muito raro um executivo comum descer aqui, mas era um lugar conhecido e amigável para ele.

Isso tudo graças ao CEO Woo, que não quer revelar seu encontro com seu sobrinho ao público.

Assim que entrou no carro, o homem que puxou o nó da gravata, que o estava estrangulando, inclinou a cabeça para trás e fechou os olhos por um momento. Sentia que podia respirar agora. O homem, que ainda vasculhava o bolso do paletó com os olhos fechados, pegou um cigarro e colocou um deles na boca.

A pederneira de um conhecido isqueiro Zippo girou algumas vezes. Conseguiu acender o fogo mesmo com os olhos fechados. A fumaça logo se espalhou nebulosa sobre a expressão cansada.

-Tiveram uma boa conversa?

Naturalmente, o secretário que baixou a janela do banco de trás perguntou.

-Qual é o sentido de te contar? É sempre o mesmo.

Uma voz que parecia tão cansada quanto um rosto murmurou secamente, afinal era verdade. Veio para resolver uma determinada tarefa e relatar os resultados e para tranquilizar o velho desconfiado respondendo as perguntas com as mesma respostas todas as vezes. Isso era tudo.

Ao contrário dos filhos do CEO Woo, era bastante fácil a ponto de Hyeong-Joo fazer isso com os olhos fechados.

-Por favor, verifique o relatório no banco de trás primeiro.

Ao ouvir sobre o relatório, um dos olhos de Hyeong-Joo se abriu lentamente.

-Você terminou a limpeza?

-Os imóveis foram limpos. Também tratamos da mudança do nome do presidente. Vai ter muita gente querendo sentir o cheiro por um tempo, então vou deixar como um prédio vazio...ainda assim, quem deixaria um terreno no centro de Gangnam? De acordo com Lee, já recebemos uma ligação de Cheongdam-Dong dizendo para nós encontrarmos separadamente.

Ouvindo a explicação do secretário, ele pegou o ferro de lima que estava ao seu lado. Ele devia estar cansado, mas nem percebeu a existência do relatório ao lado dele. Ele limpou as cinzas da ponta do cigarro do lado de fora da janela do carro e desdobrou uma pilha de arquivos que certamente lhe daria dor de cabeça depois de vê-las.

Como o secretário Jeong disse, a maioria dos arranjos já havia sido concluída. Ainda assim, o clube fechou suas portas no mesmo dia em que o escândalo das drogas estourou e fechou a entrada do prédio também. Para ser mais preciso, no momento em que decidiu encontrar o clube, ele mesmo já estava decidido a fechar o negócio.

No papel, era um clube que não parecia ter nada a ver com ele, mas no final, era um lugar que não lhe interessava a ponto de esquecer que tal lugar existia. 'Quando foi a última vez que me importei com um emprego chato como o de gerente de um clube?' Seria mais ou menos explicado se o clube não importasse o suficiente para passar adiante para um hoobae que se gabava de que dobraria os lucros se fosse deixado para ele.

Mas o clube o incomodava por motivos que ele nunca havia pensado.

-Há um limite para as merdas que podem ser encobertas...

Enquanto examinava os documentos com os olhos, uma expressão contida de desagrado saiu de sua boca. Não sabia que ia se meter com drogas. Pensando nisso, era incrível que o hoobae tenha ficado quieto sem nenhum incidente até agora. Teria sido bom ter ficado quieto como estava, mas obviamente foi um erro dele por ter feito algo que Hyeong-Joo tanto odeia.

Na sala privada ( Volume 1- Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora