𝖢𝖺𝗉𝗂𝗍𝗎𝗅𝗈 4

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  ── Namoral, ❪nome❫ ─── Oikawa exclamou, me analisando com os olhos cerrados

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  ── Namoral, ❪nome❫ ─── Oikawa exclamou, me analisando com os olhos cerrados. ── Desde que você viu aquilo lá você tem sido bem mais louca do que já.

        Contar para Oikawa sobre minha paixão por Kenma não foi a melhor ideia que já tive.

        Desde que contei, ele só soube me julgar.

       Suspiro

── Do que 'ta falando?

        Ok, em partes ele estava certo. Mas fica difícil quando se gosta de alguem. Quer dizer, eu não posso dizer que gosto de Kenma sendo que mal o conheço — não conheço nada, a não ser aquilo que deduzo apenas o observando.

         Mas eu sinto algo, talvez atração física ou fiquei muito encantada por achá-lo bonito.

         Por enquanto, isso não passou mesmo que não seja algo tão forte como o amor, então continuarei a tentar conquistá-lo.

── O que você viu nele? ─── Toru ergueu o queixo. ── Ele é... Estranho.

── Gostei da estranheza dele.

        Oikawa negou com a cabeça, e voltou a prestar atenção em seu celular.

        Era sexta-feira, ultimo dia de aula naquela semana. Se fosse antes eu ficaria feliz, já que teria dois dias de descanso. Mas como trabalho sábado e metade do dia de domingo, não era tão legal assim.

          Como de costume, todos foram para seus lugares assim que o professor chegou. Deitei minha cabeça na mesa, fechando os olhos e suspirando. Estava cansada. Mentalmente e fisicamente.

── Passarem um trabalho em grupo, para o fim de semana ─── ótimo, maravilha. ── Eu farei os grupos então nem tentem se juntar agora.

       Tomara que eu não de o azar de ficar com Oikawa.

       Da ultima vez, quem fez o trabalho todo foi eu. E ele teve sorte de eu não ter contado ao professor.

       Sou um ser empático.

── Kenma Kozume ─── o professor o chamou, e eu nem se quer havia notsdo que ele já havia entrado na sala antes. Provavelmente foi quando estava deitada na mesa. ── ❪nome❫ Yoshida.

       Foda-se o cansaço.

      Mais uma vez, a sorte estava ao meu favor.

      Kenma se levantou e foi até a mesa do professor pegando os papeis que contiam o que tínhamos que fazer e deixou em cima de minha mesa, sem me encarar.

        Seu rosto estava pior que o meu... Cansado.

     Me viro para trás, aonde ele estava.

── Que bom que ficamos juntos. ─── sorri nervosa e ele apenas concordou em silencio. ── Eu sempre tiro notas altas com trabalhos assim.

        Kenma rabiscou em uma folha pequena algo.

── Aqui ─── me estendeu e vi que era um numero. ── Me chama depois, para podermos decidir as coisas.

         Era o numero dele!

       Certo...

       Kenma Kozume era rico.

   Ou pelo menos, era o que eu estava achando enquanto encarava sua casa e vendo o quanto era grande demais especialmente o jardim dela.

     Aperto a alça da mochila, nervosa. Depois que o chamei, ainda surtando de felicidade por conseguir seu numero, Kenma decidiu fazermos em sua casa o trabalho por que tinha os materiais necessários — mais um motivo para achar que ele era sim rico.

        Mas agora, parada em frente a porta de madeira escura, meu coração estava acelerado demais.

       Eu estava nervosa, num estágio alto demais.

── ❪nome❫?

       Pisco, saindo de um possível ataque e o encaro já com a porta aberta.

      Kenma vestia um moletom vermelho com detalhes brancos, o cabelo estava parcialmente atado em um coque baixo e usava calças confortáveis e...chinelo e meia.

        Fofo.

        Muito fofo.

── O-oi. ─── sorri. ── Desculpe, estava distraída.

       Com a sua beleza.

   Kenma deu espaço e me deixou entrar, eu não quis olhar muito, mas pelo pouco que vi, a casa era mais bonita do que por fora.

── Vamos para o meu quarto. ─── o céus, ── As coisas estão lá.

       Kenma começou a caminhar e eu apenas o acompanhava, em silencio e encolhida.

      Sentia que poderia cair no chão a qualquer momento. Eu estava afim dele, e agora estava na casa dele. Por mais que não vá rolar nada, ainda assim, eu me sentia nervosa demais.

     Quando chegamos, pude notar e nao deixei de mostrar minha reação impressionada com o quão bonito e estiloso era seu quarto.

── Fique a vontade.─── Kenma murmurou, coçando a nuca de forma tímida. ── A-as coisas estão aqui então...se quiser p-podemos...

── Claro, vamos. ─── digo, mais nervosa que ele só que sem gaguejar.

        Enquanto fazíamos o trabalho, Kenma me dirigia poucas palavras e apenas sobre o que tínhamos que fazer.

       Mas nem por isso deixei de aproveitar estar perto dele.

      O observei bem, e também notei varias embalagens de doces em sua escrivaninha.

      Era bom saber disso.


    

𝗩𝗘𝗡𝗔𝗧𝗨𝗦 𝗣𝗨𝗘𝗥𝗜 • 🥧 𝖪𝖾𝗇𝗆𝖺 𝖪𝗈𝗓𝗎𝗆𝖾Onde histórias criam vida. Descubra agora