Capítulo Dois: Namore comigo, galego

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Opa, bom dia! Lançando o capítulo como o combinado, no dia 05.

Queria agradecer a todos que comentaram, votaram e até mesmo leram, isso fez muito os meus dias, de verdade. Me deixa bastante feliz e animada saber que há pessoas que gostam e curtem o que escrevo.

Agora,,, um agradecimento especial a Mia, que foi quem deu a ideia e me incentivou, incentiva e quem aprova todos os capítulos. Te adoro, princesa.

[...]

[14/9 15:00] você: que tal na quinta, 14h?

Digitou e mandou, levando o dedo à boca e mordiscando o courinho da unha em pura ansiedade. Não era de certeza que o loiro aceitaria, mas já era algo ele confirmar de que tudo bem se encontrarem para conversar, apesar de achar que o sergipano nunca negaria uma conversa por mais estranha que fosse. O coração falhou uma batida quando os tracinhos ficaram azuis e recebeu uma resposta positiva.

Norte deu um pulo de onde estava sentado, um sorriso gigante rasgando os lábios ao que comemorava. Meio passo já foi, agora era só convencer o surfista a topar namorar consigo que o resto eles conseguiriam desenvolver e dar um jeitinho. Tinha que começar a se preparar, arrumar para que não houvesse obstáculos quando fosse para o território do sergipano, afinal somente essa semana que ele estava livre para ser um tremendo vagabundo sem rumo e destino.

— Ele aceitou? — Paraná perguntou, curioso e querendo abiudar. Quando fez a sugestão, não pensou e nem achou que seria acatado, mas queria ver onde tudo isso iria parar, fora que...

— Isso é estúpido — Sul interrompeu, desta vez verdadeiramente irritado e caminhando para o cômodo ao lado. Não antes de concluir o alerta para o irmão: — Você faz toda essa bagunça quando simplesmente pode dizer um não.

E saiu, verdadeiramente cansado da infantilidade do potiguar. Será que ele não pensava que isso não resultaria em algo proveitoso? E que, muito pelo contrário, acabaria em uma bagunça tão grande e tremenda? Essas coisas nunca davam certo nem em fanfics, imagine na vida real, como se os outros estados não fossem estranhar Rio Grande aparecer do nada namorando, engatado e pseudo apaixonado.

E pensava isso tendo visto em primeira mão o estranhamento de quando Pernambuco apareceu entrelaçado com a baiana, caído de amores, apaixonado, abobado, derrubado. Nem com tamanha demonstração as fofocas se fizeram ausentes, quiçá Norte namorando Sergipe de fachada!

Paraná observou o namorado ir embora, olhando de soslaio para o moreno que parecia em conflito outra vez. Entendia o desgosto do gaúcho em relação a tudo isso, claro que entendia, pois também não achava que fosse uma boa solução, porém tinha em mente que era hora do cunhado tomar algum rumo na vida — mesmo que fosse tomando no meio da goiaba e saindo pela culatra.

— Eu vou acalmar seu irmão, você pode apenas... — Gesticulou para as coisas espalhadas, indicando que era para ele arrumar antes de deixar o recinto. Restou apenas o Rio Grande do Norte e sua própria miserável companhia, e céus, se encontrava bem mais confuso do que antes.

Deveria seguir o que seu irmão falava, ou dar continuidade ao esquema? Mas também já tinha mandado mensagem para Sergipe e confirmado, seria estranho cancelar do nada...

Bufou, olhando para cima e encarando o teto. Qual foi a última vez que Sul tinha limpado isso? Conseguia até mesmo ver as teias de areia sendo formadas. Cruz credo!

[...]

16.09.2023.

Sergipe suspirava e passava as mãos pelas madeixas loiras pela milésima vez no dia. Não conseguia parar de pensar nas mensagens que o potiguar havia mandado para si e cada vez mais que o horário se aproximava, a barriga dava um solavanco que deixava o pobre nordestino nervoso e suando por inteiro.

Só de MentirinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora