Boa tarde! Como vão vocês? Eu espero que bem e que estejam aproveitando o feriado também.
Como sempre, e o prometido, estou trazendo a atualização do dia 15 com o quinto capítulo, e eu sinto que haverá alguns surtos por aqui, risos. Mas apesar do capítulo, eu tenho algumas coisas para falar.
Esse final de semana eu tive um baque muito forte, acabei perdendo o meu gatinho e para ser bem sincera, não estou bem e nem legal, mas como já tinha o capítulo pronto há umas boas semanas, vim cumprir com o compromisso que firmei aqui com vocês. Dessa vez, não vou prometer atualizar no dia 05/12, não sei se vou conseguir escrever nas próximas semanas e nem se vou ter ânimo para isso, portanto me desculpem por essa pausa prolongada! Voltarei com as atualizações assim que estiver bem, espero que possam aguardar com paciência, agradeço todos os comentários, a quem está lendo e a quem está votando também, isso me deixa bem feliz e animada; também adoro ler os comentários que vocês deixam aqui.
À Samira e ao Bie, meu sincero obrigada por estar comigo nesse momento difícil. Eu amo vocês, bastante.
Sem mais delongas, fiquem com o capítulo!
[...]
O carro estava em silêncio absoluto, nenhum dos dois sabia o que fazer ou o que dizer depois de terem acordado o básico do básico para que isso tivesse mínima porcentagem de sucesso. Sergipe encarava a janela, acontecimentos e palavras anteriores rodando em sua cabeça sem cessar, assim como o toque em sua coxa que formigava; o que passaria por sua mente se isso fosse real? Como estaria reagindo ou se sentindo? Eram questões que ele tentava buscar para saber como agir, ser o mais sincero e transparente possível na intenção de convencer.— Potiguar — chamou de repente, o dito cujo olhando de relance. —, como deveríamos agir na frente dos outros e... qual seria o limite que não podemos passar?
Quando questionou, não tirou os olhos da estrada ou do cenário, precisava se distrair com algo e não deixar tão a cara o quanto afetado se encontrava. Ao fim, o jovem sabia que teria todos os momentos mentirosos presos nos pensamentos, ansiando para que fossem reais ou tivessem uma centelha de sinceridade, imaginaria e sonharia com essas memórias e acabaria por lamentar — provavelmente Bahia quem teria de sofrer com suas lamúrias.
Já Rio Grande do Norte, desde o dia que propôs para o loiro, não conseguia deixar de se surpreender. Surpreender com o quão ele era direto se tratando sobre esse assunto, e como o garoto feliz — mas ligeiramente calado — conseguia resolver essas coisas sem hesitar ou temer. Ah, se ele soubesse o quão temeroso estava o galego.
— Devemos agir como um casal apaixonado, não é? Quando chegarmos, não saia do carro, irei abrir a porta para você e entraremos de mãos dadas — respondeu após uns bons minutos, os dedos batucando no volante, a perna se tornando inquieta. — Em relação aos limites... toques muito invasivos está bom para ti?
Não queria deixá-lo desconfortável, claro que como seu namorado — mesmo que de mentira — era pressuposto que houvesse uma intimidade para se tocarem, mas não queria ultrapassar algo ao ponto de deixar Sergipe incomodado consigo ou em sua presença. Simplesmente não queria e se sentiria a pior pessoa do mundo inteiro caso acontecesse.
O menor apenas concordou, murmurando um "De acordo" para confirmar. Dar as mãos, hein? Há quanto tempo vinha fantasiando segurar as mãos do Norte e entrelaçar seus dedos? Deveria estar animado por fazer isso, mas... nunca imaginou que seria dessa forma, em uma mentira. Era meio doído que uma vontade sua fosse acontecer assim, uma ação normal do cotidiano. Queria que ele segurasse sua mão porque queria, não porque precisava.
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Só de Mentirinha
HumorCansado e desesperado para achar uma saída, Rio Grande do Norte não aguentava mais ser xavecado a todo momento e lidar com flertes torto a direito. A solução, dada por seu cunhado Paraná, foi a mais mais simples e fácil de todas: Passo um: arranjar...