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Beomgyu

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Beomgyu

Depois do almoço, decidi caminhar para tomar um ar. Caminhei enquanto pensava em tudo que rolou horas à trás com o Taehyun, e cheguei no local onde conversei mais cedo com ele.

Já estava voltando quando escutei algumas vozes, então decidi escutar um pouco da conversa.

– Mas você gosta dele? – Hongjoong perguntou.

– Talvez, quer dizer eu tenho vontade de ficar perto dele e conversar e até mesmo abraçá-lo – aquela voz que reconheceria de qualquer lugar, era o Taehyun, provavelmente estavam falando de mim.

– Então você gosta dele Tae.

– Ei Hongjoong! E-eu não sei... mas já tive vontade de beijá-lo – falou a última parte baixo, sorri ao ouvir aquilo, significava que eu tinha alguma chance.

Quando ia entrar na casa, vi Yeonjun sentado no banquinho na frente do lago. Decidi ir até lá para conversar com ele, quando me aproximei vi que Yeonjun estava chorando. Eu vou matar quem o fez chorar, me aproximei dele e o abracei.

– Ei, calma bebê, vai ficar tudo bem – falei fazendo carinho em seus cabelos.

– Beom, eu me odeio.

– Me fala o que aconteceu – falei me separando dele.

– O Jaebum gosta do Jinyoung, e-eles já tiveram um caso antes, como vou competir com ele?

– Você não precisa competir com o Jaebum, se o Jinyoung gosta de você isso, o Jaebum não importa, e se ele te fizer chorar de novo eu vou esfaquear ele – falei calmamente vendo ele se acalmar.

– O Jinyoung tem medo de você – Yeonjun confessou baixo.

– Por que teria? – perguntei confuso.

– Beomgyu! Você quase apagou um cara na porrada por que ele falou "oh lá em casa" pra mim – respondeu me encarando.

– Ele que pediu.

– E quando você atropelou um garoto com sua bicicleta porque ele tava flertando com o Kai? – ele disse rindo.

– Primeiro que ele nem se machucou, e o Innie tava desconfortável – expliquei.

– Não se machucou? Beomgyu, ele quebrou os dois braços com o impacto! – exclamou me fazendo dar risada.

– E eu faria tudo de novo pra proteger vocês, se o Jinyoung fizer merda com você, pode avisar ele que eu já sei dirigir e que o Seonghwa tem um carro, e com sorte ele quebra só os dois braços – falei fazendo Yeonjun soltar uma risada gostosa de ouvir.

Eu prefiro mil vezes chorar e sofrer, do que ver o Yeonjun sofrer.

– Beomgyu, podemos conversar? – Taehyun falou aparecendo do nosso lado.

– Tá na minha hora – Yeonjun falou se levantando.

– Eu posso voltar outra hora – Taehyun rapidamente respondeu.

– Senta aí – Yeonjun o agarrou pelos ombros o colocando sentado ao meu lado – Já tô de saída, vou ajudar o Kai a se arrumar pra feira.

Ficamos em silêncio por alguns minutos, Taehyun parecia não saber por onde começar a falar, então apenas deixei ele tomar coragem para falar.

– E-eu ouvi a última parte da conversa, me desculpa – confessou de forma nervosa.

– Não é novidade pra ninguém que eu mataria por eles, eu os amo e os protegeria com a minha vida se fosse possível.

– Isso é muito bonito da sua parte – ele respondeu sorrindo.

– Sabe que eu faria isso por você né? – perguntei pegando sua mão e deixando um pequeno carinho nela – Sobre o que quer conversar?

– A-a, claro – ele falou esfregando sua outra mão na calça – É sobre o que aconteceu mais cedo.

– Sobre eu ter me declarado?

– Eu conversei com o Juyeon e por tabela com o Eric, já que os dois não se desgrudam e também com o Hongjoong.

– Wow, você fez várias reuniões – falei soltando uma pequena risada.

– Eu gosto de você – ele disse de repente apertando minha mão – Tipo, gosto bastante, mas você me pegou de surpresa, e eu fiquei em tela azul.

– O que importa é que você se confessou pra mim, devo fazer uma cara de surpresa ou te dar um gelo como você fez?

– Você é bobo – disse me dando um tapinha no ombro – Não aja como se não soubesse.

– Então você sabia que eu estava lá? – perguntei surpreso, na minha cabeça eu estava arrasando no papel de espião.

– Sim, se quiser bancar o espião não deveria usar perfume tão forte.

– Então tudo que você disse, foi de propósito pra eu ouvir? – perguntei me referindo

– Sim.

Sem pensar duas vezes o abracei forte sentindo seu cheiro de lavanda, Taehyun sempre cheirava a lavanda e eu amava isso, quando nos separamos deixei um selinho em seus lábios, o que o fez ficar vermelho.

– O que acontece agora? – Taehyun perguntou pegando minha mão e entrelaçando nossos dedos.

– Podemos deixar as coisas acontecerem naturalmente.

– Combinado.

– Quando voltarmos, podemos sair em um encontro ou algo do tipo, se bem que eu fico trancado no estúdio o dia todo – falei observando o céu.

– Eu adoraria sair, mas também adoraria ficar no estúdio.

Ficamos ali no silêncio por um tempo, até que nos chamaram para irmos na feira, fomos o caminho todo do lago até a casa de mãos dadas.

O que não passou despercebido por ninguém, mas eu lancei um olhar mortal pro Eric que ia soltar alguma gracinha, e mais ninguém comentou sobre.

THE SWEET BOY - TAEGYUOnde histórias criam vida. Descubra agora