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Eric

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Eric

Depois do almoço Juyeon me lembrou que tínhamos que limpar os quartos, Jaebum e Jackson iriam limpar amanhã.

Juyeon estava no andar de baixo, conversando com Taehyun sobre o Hongjoong, ou coisa parecida e eu decidi começar a limpar.

Estava limpando e ouvindo meus donos vulgo Seventeen pelo celular, quando escutei alguém entrando no quarto, sem nem olhar quem já reclamei.

– Olha aqui, eu tô limpando, volta depois e se for o Wooyoung fazendo graça vai levar balde na cabeça.

Não escutei resposta, apenas ouvi passos e imaginei ser Juyeon querendo me assustar.

– E se não for o Wooyoung, eu ganho um beijo? – escutei no meu ouvido me fazendo arrepiar, mas não era um arrepio bom como o que o Juyeon provocava quando me dava beijos no pescoço, era arrepio de medo e esse eu conheço muito bem.

– Em você eu dou um tiro – falei me virando e vendo Jungkook me olhando espantado.

– Você perdeu a noção do perigo, né? – falou apertando com a mão meu rosto – Achei que fosse fingir não me reconhecer.

– M-me deixa em paz – tentando me soltar.

– Eric, meu anjo, viu como o destino nos une magicamente? É engraçado isso – falou soltando meu rosto.

– Você pode chamar isso de destino, mas eu chamo de praga – falei saindo do quarto, mas dei de cara com Juyeon.

– Estava te procurando, parece que vai ter uma feira hoje a noite, pensei que poderíamos ir juntos – falou segurando minha mão – Nossa ela tá gelada, parece que viu um fantasma.

– Posso ajudar vocês na limpeza, assim vai ser mais rápido – Jungkook falou aparecendo na porta do quarto.

– Não precisa – respondi sem o olhar.

– Qual é Eric, toda ajuda é bem vinda – Juyeon respondeu sorrindo, odeio o espírito de garoto bobão dele.

– Ótimo, Juyeon, né? Pode pegar alguns baldes lá embaixo que eu vou pegar os produtos de limpeza – Jungkook falou, só pelo seu tom de voz eu sabia que ele estava mentindo.

– Está bem – Juyeon concordou e saiu.

Percebi que estávamos sozinhos e meu medo voltou.

– Não tenha medo Ric, só vamos conversar – Jungkook falou me puxando para dentro do quarto, ele fechou a porta e eu me encontrei nela.

– Você continua o mesmo cheiroso de sempre, mas mudou de perfume – falou cheirando meu pescoço – Eu prefiro o de antes.

Eu não queria chorar, não na frente dele, mas estar naquela posição de vítima acuada novamente me relembrou tudo que eu nunca esqueci, apenas fingia para o meu próprio bem.

THE SWEET BOY - TAEGYUOnde histórias criam vida. Descubra agora