fragmentado - 21

6.4K 515 541
                                    

— terça-feira,18/05/2010 —

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— terça-feira,18/05/2010 —

continuação...

O sentimento de rejeição é um dos piores. Saber que ninguém te ama o suficiente para aceitar seu jeito e características,o suficiente para entender que,eu tenho o direito de fazer o que quero e ser feliz dessa forma.

E eu me sentia rejeitada, descartada. Minha mãe sempre foi assim,ela sempre quis me ver da forma que ela queria. Fiz etiqueta, aprendi espanhol,já que nossas origens são mexicanas,fiz todo tipo de costura e por fim,ballet. Ela não queria que eu fizesse outros tipos de dança,mas ao crescer,eu tomei gosto por isso.

Onde estou vivendo agora,eu me sinto um pouco mais importante. Eu conheci a Katrina, ainda não somos muito próximas,mas ainda sim me sinto bem com ela. E também conheci o Tom,ele me faz sentir coisas inexplicáveis,como se eu pudesse fazer tudo ao lado dele,e sem medo.

Eu sei que fiz errado em pegar algo dele,sem avisar. Mas eu precisava naquela momento.

Ao adentrar no quarto,eu fico olhando em direção a porta,por onde logo ele entrou. Eu fui em sua direção e o abracei, encostando minha cabeça em seu peito.

Lauren: ainda bem que está aqui agora — falo baixinho,me aconchegando em seu peito.

Tom: quem te permitiu sair? — ele fala um pouco rude,e isso me fez olhar em seu rosto.

Ele estava com uma expressão seria,e olhava fixamente para mim. Eu então me afasto,e continuo o olhando.

Tom: responda — fala autoritário.

Lauren: eu saí porque precisei.

Tom: e o que é tão importante para você ter saído?

Lauren: eu recebi uma ligação de uma amiga,meu pai está no hospital e provavelmente em estado grave.

Tom: que amiga?

Lauren: do que isso importa? — eu sorri incrédula.

Tom rapidamente vem a mim,ele toca meu rosto,com sua mão ainda ensanguentada e,com brutalidade. Me fazendo assustar e dar passos para trás,assim eu caio na cama,e ele fica por cima de mim.

Tom: a partir de hoje,seu celular fica guardado — eu fico sem entender sua reação. A minutos atrás ele estava super calmo,e agora tinha uma feição assustadora — não fique assustada, é para seu bem — ele fala pondo a mão em meu bolso da calça,e pegando meu telefone.

𝙁𝙧𝙖𝙜𝙢𝙚𝙣𝙩𝙖𝙙𝙤  - 𝙏𝙤𝙢 𝙆𝙖𝙪𝙡𝙞𝙩𝙯Onde histórias criam vida. Descubra agora