fragmentado - 11

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— Domingo,17/04/2010 —

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— Domingo,17/04/2010 —

• duas semanas depois •

Eu sempre pensei que Lauren seria um alvo fácil,mas não está sendo. Mesmo sendo gentil com ela,estou tendo dificuldades para ter ela para mim.

Estou ficando irritado com isso,vejo ela sendo desejada por outros,e isso me irrita ainda mais. Não vou permitir que olhem o que é meu,que tentem tocar ou até que imaginem tocar nela.

A observo todas as noites e os dias se tornaram chatos por não poder estar observando ela. Quero saber a todo instante com quem ela está,ou o que está fazendo em determinado tempo. É agoniante esperar a noite chegar.

Lauren: oi — fala quando nos esbarramos na entrada.

Ainda eram sete da noite,ela iria entrar,mas eu impedi.

Seguro seu pulso e a puxo para mim, agarrando sua cintura.

Georg: estarei lá dentro, se precisar — fala olhando para nós,e logo entra na boate.

Lauren: o que está fazendo? — fala um pouco assustada e olhando ao redor.

Tom: não pude vir te ver ontem, então vim hoje. Depois do expediente quero dar uma volta.

Lauren: eu não posso — fala se afastando — e não me agarre assim outra vez,as pessoas podem ver.

Tom: qual o problema?

Lauren: é meu chefe, você sabe como são as coisas — fala cruzando os braços e olhando para os lados

Tom: qual foi? Desde quando isso é problema?

Lauren me olha seria,mas ela não aguenta e acaba sorrindo.

Lauren: se liga, chefinho — ela entra e eu fico a observando caminhar,e seu rebolado a cada passo.

Sua presença é forte,e isso me chama muito atenção.

Logo vejo Georg voltando,e ele também dá uma olhada nela, ficando desatento,enquanto comia suas uvas verdes.

Tom: você está olhando o que,porra?

Georg: calma aí patrão — fala sorrindo e se aproximando.

Tom: se liga, idiota — falo bravo e entro na boate,o deixando sorrindo.

Eu vou ao escritório,onde Bill estava.

𝙁𝙧𝙖𝙜𝙢𝙚𝙣𝙩𝙖𝙙𝙤  - 𝙏𝙤𝙢 𝙆𝙖𝙪𝙡𝙞𝙩𝙯Onde histórias criam vida. Descubra agora