fragmentado - 30

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— segunda-feira, 07/06/2010 —

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— segunda-feira, 07/06/2010 —

• quatro dias depois •

— Hamburgo,Alemanha 00:48 AM

A luz branca e extremamente florescente do quarto,foi acesa,assim me fazendo acordar. Ainda sonolenta eu olho para a entrada,la estava ele com uma moça. Seus cabelos eram curtos,ela era branca e usava um vestido que estava levemente levantado. Os dois se beijavam incessantemente, e só param quando a moça percebe minha presença.

— que porra é essa? — fala a moça — você namora?

Tom: ela não vai atrapalhar — ele fala beijando o pescoço dela — ela não é ninguém.

Eu estava sem reação,acabei de acordar e vejo essa cena nojenta. Eu não sabia o que fazer,então me levanto da cama e vou indo a saída, mas ele segura meu braço,me impedindo de sair. Olho para ele,e por alguns segundos,sua acompanhante ficou totalmente escanteada,ja que ele a largou para vir a mim.

Tom: onde pensa que vai? — fala me segurando e apertando forte meu braço

Lauren: vou deixar vocês a sós, não vou atrapalhar — falo olhando em seus olhos.

A mulher toca seu braço, fazendo ele a olhar e eu puxo meu braço,logo saio do quarto, o mais rápido que pude. Tom vem atrás de mim,e segura meus cabelos com brutalidade.

Tom: não mandei sair — ele fala me pondo contra parede. Ele tinha cheiro de álcool puro — você me cansa,Lauren — ele fala perto de meu rosto.

Lauren: então me largue e aproveite sua madrugada — falo ainda contra a parede.

— eu acho que vou indo — fala a moça,nos olhando da porta do quarto.

Tom: não,você fica — ele grita.

Lauren: são quase uma da madrugada,Tom. Vai acordar os outros — falo olhando em seus olhos escuros e intimidantes.

— cara,sério,solta ela — a moça diz ainda de longe.

Ela não deveria ter feito isso.

— solta ela,ou eu ligo para polícia — Tom agora a olhava,eu apenas observava tudo sem pronunciar uma palavra se quer.

Ele me solta e caminha até ela,pegando seus cabelos curtos e ajoelhando a mulher,fazendo ela gritar de dor quando seus joelhos batem no chão. Ele estava em mais um pico de agressividade.

𝙁𝙧𝙖𝙜𝙢𝙚𝙣𝙩𝙖𝙙𝙤  - 𝙏𝙤𝙢 𝙆𝙖𝙪𝙡𝙞𝙩𝙯Onde histórias criam vida. Descubra agora