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Lana's
OS dias se passaram e já fazem mais de três semanas que rolou os negócios com o Arthur.
Hoje é meu primeiro dia de aula na nova escola. Sim eu pedi transferência da outra, tava insuportável por lá, e agora estou em uma aqui perto do condomínio que eu me mudei faz pouco tempo também.
Só nessas três semanas eu mudei de escola, mudei de casa e não faço ideia de como vai ser. Estamos nos últimos meses do ano e aqui estou eu, fazendo uma mudança radical.
—LANA NEGRINI! SE VOCÊ CHEGAR TARDE EU TE ESGANO! —Escutei minha mãe me gritar e soltei um sorriso.
Peguei minha mochila e desci pra cozinha.
—Bom dia mamis. —Deixei um beijo em sua bochecha.
—Bom dia, meu amor.
—Bom dia papis. —Deixei um beijo em sua bochecha também.
Me sentei na mesa pra tomar meu café da manhã. E assim que terminei peguei minha mochila e me despedi dos meus pais e fui andando em direção ao colégio.
Demorou uns 20min e eu finalmente cheguei, tinha muita gente na porta ainda, porém eu entrei logo para ir na diretoria.
—Senhorita Negrini, entre. —Ela me deu espaço e eu entrei.— Sou a diretora Fátima, eu vou te mostrar o colégio, mas antes eu irei te entregar seu horário.
—Obrigada. —Agradeci assim que ela me deu o horário.
—De nada, agora me acompanhe.
Fomos andando.
—Aqui fica a quadra e o ginásio, ali fica os vestuários.
[...]
Depois de uma longa tour no colégio, paramos na frente de uma porta.
—E aqui é a sua sala. —Ela bateu na porta e o professor abriu.— Licença, professor Daniel. Vim trazer a aluna nova.
—Claro, entrem. —Ele disse.
—Bom dia alunos, vim trazer a nova colega de vocês. Lana Negrini. —Ela disse e eu entrei na sala.— Se apresente querida.
—Oi, como a diretora disse, me chamo Lana, tenho 17 anos e vim de outro colégio aqui de São Paulo, por conta de mudança.
—Seja bem-vinda, Lana. —A maioria da sala disse e eu apenas sorri fraco.
—Agora se me permitem, irei voltar ao meu trabalho. Seja bem-vinda, Lana. —Ela disse e logo saiu.
—Lana, pode se sentar atrás do Arthur. —O professor disse.
Eis a questão, quem é Arthur?
—Desculpe, quem é Arthur?
—Aquele ali, achei que você o conhecia. —Ele apontou para um menino sentado na penúltima cadeira da fila da janela, ele estava com a cabeça baixa.— Arthur? Maria, pode acordar o senhor Arthur, por favor?
