"Fogo em chamas."
❛ Doarsei da Casa Targaryen, nascida do fogo, a Primeira de Seu Nome, Princesa dos Ândalos, Roinares e dos Primeiros Homens, A ruína dos homens, A juíza implacável, A portadora da cobiça, A língua de prata, Cavaleira de Dragões, A...
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EU ESTAVA MONTADA EM MEU FIEL companheiro, o majestoso Cannibal, voando em meio a uma tempestade que rugia acima do navio real. A enorme bandeira Targaryen balançava ao vento, e meus cabelos prateados se agitavam e grudavam em meu rosto pela intensidade do vento, mas eu não me importava. A sensação de liberdade e poder que voar me proporcionava era incomparável.
Viserys havia insistido que eu fosse a bordo do navio, mas argumentei que preferia voar. Era assim que eu me sentia mais tranquila e conectada ao mundo.
Enquanto nos aproximávamos de Driftmark, as nuvens começaram a se dissipar, revelando a imponente fortaleza no horizonte. Guiava Cannibal com maestria, confiando na inteligência de meu dragão para navegar pela tempestade.
Quando o navio finalmente atracou, desci de meu dragão e dei-lhe um carinho reconfortante. Ele se acomodou na praia obedientemente, aguardando meu retorno.
Tinha um propósito em Driftmark, algo que exigia minha presença imediata. Olhei na direção do castelo e me preparei para enfrentar o que quer que viesse a seguir.
Na carruagem, seguíamos em silêncio até a fortaleza, mas não deixei de notar a aparência de Viserys, ele parecia realmente mal.
— Onde está lorde Corlys? Ele deveria estar aqui para receber o rei. — Começou lorde Strong e meu olhar logo se direcionou a Laena que vinha a nosso encontro, ela havia crescido tanto...
— Bem-vindo a High Tide, Majestade.
— O que significa isso, lady Laena? É assim que a Casa Velaryon cumprimenta seu rei?
— Meu pai acabou de chegar de sua longa jornada. Ele se apressou pela muralha dos Nove, para a chegada de Vossa Graça.
— Vamos apenas prosseguir.
Seguimos para dentro do castelo, e assim que adentramos, deixei Rhaenyra e Laena para trás, seguindo adiante ao lado de Viserys.
— Vossa Graça, Princesa. — Corlys se aproximou fazendo uma reverência e Viserys tossiu.
— Levante-se, Lorde Corlys.
— Sejam bem vindos. Posso oferecer-lhes uma cadeira?
E então com um estrondo, as portas se abriram revelando uma Rhaenys agitada: — Primos!
Ela veio em nossa direção e me joguei em seus braços.
— Senti sua falta. — Murmurei e ela concordou.
— Princesa.
— Você está bem? — Questionou a mais velha para o rei, notando seu estado.
— Muito. — Ele concordou e eu neguei com a cabeça atrás dele.
— Minhas felicitações, lorde Lyonel. Não consigo pensar em um homem mais apropriado para ser A Mão do rei.
— Muita gentileza de sua parte, lorde Corlys. Sua Graça me honrou com este posto.
