𝐃𝐑𝐈𝐅𝐓𝐌𝐀𝐑𝐊

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O CÉU, OUTRORA AZUL, agora se cobria por nuvens escuras, refletindo o luto que pairava sobre Driftmark

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O CÉU, OUTRORA AZUL, agora se cobria por nuvens escuras, refletindo o luto que pairava sobre Driftmark. O vento trazia consigo uma tristeza que se entranhava nas almas, enquanto a frota real de Camelot ancorava na ilha.

A notícia da partida de Laena Velaryon, uma parte querida da família, atingiu-nos como uma tempestade imprevista. Rhaenys, coração dilacerado, buscava apoio em Corlys, enquanto Laenor, seu filho, mostrava a dor nos olhos jovens.
Meu irmão, Daemon, parecia indiferente a olho nu, mas eu sabia que ele estava devastado por dentro. Muitos se recusam a acreditar, mas meu irmão amava Laena.

Morgana, minha leal conselheira, estava ao meu lado, e Fraymreith, meu fiel companheiro, permanecia atrás de Rhaenys. O funeral desdobrava-se diante de nós, Vaemond Velaryon proferindo palavras que ecoavam a perda profunda.

— Estamos aqui reunidos na Sede do Mar para entregar Laena da Casa Velaryon às águas eternas, o domínio do Rei Bacalhau, onde ele a guardará por todos os dias que virão.
Conforme adentra o mar para sua última viagem, a lady Laena deixa duas filhas legítimas na costa.

Observando o caixão sendo lançado ao mar, lágrimas silenciosas escapavam de meus olhos. Laena, sobrinha amada, descansaria nas profundezas das águas que agora testemunhavam nossa triste despedida. Minhas filhas, ao lado das primas, entrelaçavam as mãos, buscando consolo mutuamente, e meu coração apertava-se ao testemunhar a força da união em meio à dor.

Driftmark, outrora palco de encontros alegres, agora se via envolto em um pesar sombrio, enquanto a família Targaryen enfrentava mais uma dolorosa perda. A vida seguia, implacável, mas o luto nos recordava que, mesmo entre dragões e reis, éramos suscetíveis à fragilidade humana.

— Embora a mãe não retornará desta viagem, elas permanecerão unidas pelo sangue. — Vaemond dizia enquanto encarava Daemon profundamente, e depois se virou para olhar Rhaenyra e seus filho — O sal corre pelo sangue dos Velaryon. Pelo grosso sangue. Pelo sangue verdadeiro. — Uma acusação camuflada; todos os presentes passavam os olhos por Rhaenyra e os filhos de forma discreta  — Que nunca se diluirá.

Observando o Velaryon proferindo seu discurso, acusações veladas pairando no ar como sombras sussurrantes, um pensamento pesado ecoou em minha mente. Era como se as palavras fossem flechas envenenadas, atingindo não apenas Rhaenyra, mas a estabilidade e a confiança que outrora existiam entre eles.

O discurso acusatório de Vaemond ressoou como um golpe cruel em meus ouvidos, inflamando um ódio ardente em meu peito. Antes que eu pudesse articular minha indignação, Vaemond foi cortado pelo som da risada de Daemon, cortando o ar como uma lâmina, interrompendo o turbilhão de pensamentos raivosos. A risada, mesmo que momentânea, trouxe uma estranha mistura de alívio e intriga.

Ouvindo a risada de Daemon, percebi que meu irmão não ria por indecência, mas sim como uma estratégia para desviar a atenção dos comentários acusatórios de Vaemond. Era uma artimanha astuta para proteger os garotos da cruel especulação.
Daemon, é sábio, e por mais que não pareça, tem bom coração, escolheu aliviar o peso do momento delicado, permitindo que a atenção se desviasse para ele, afastando o foco dos garotos Velaryon e de nossa sobrinha.

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⏰ Última atualização: Dec 28, 2023 ⏰

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