capítulo 3.2

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Luffy pov's

- Ah, finalmente é hora do almoço!
obrigada pela comida!! - sorrio largamente, me ajeitando na cadeira.

- Ei, Luffy... vc não acha que, ultimamente, os seus gostos pra comida mudaram - Zoro pergunta, me olhando atentamente.

Minha única reação foi de desentendimento.

- Também penso o mesmo. Você não comia nada disso - sanji se pontifica a dizer também, só eu acho que nada mudou...?

- V-você acham?

- Não posso acreditar que nem você se deu conta... É como se você tivesse mudado de um gosto doce para um picante - ele completa, parecendo pensativo - Ah, entendi! - fala rapidamente, chamando tanta a minha atenção, quanto do Zoro - Será que, por acaso, você não se tornou um Ômega? Me lembro de ter visto nas
notícias que quando se apresenta uma mudança no organismo de um beta, os gostos também mudam.

Dessa vez eu cai na risada, não tem como acreditar nisso.

- Claro que não...

[...]

Entrei em casa e fechei a porta, indo diretamente pro banheiro. Eu havia comprado três testes ABO.

Resolvi primeiro pesquisar sobre no Google, sobre essa mudança, será...

Logo pesquisei: "do nada... Um beta pode se tornar um Ômega?"

E o resultado que obtive foi:

(É muito raro caso de que um beta tenha alterações no organismo e se torna um Ômega... E não é somente os gostos, a cor dos olhos também mudam. Um dos sintomas é a sensação de peso no corpo, também... )

Logo me lembrei do que a minha mãe me disse em uma manhã, que a cor dos meus olhos havia mudado.

Acertou tudo... naquele dia viúva do nada comecei a sentir o corpo pesado... Então, o álcool não teve nada a ver...?

Se por acaso eu me tornei um Ômega... Foi por isso que ele terminou fazendo sexo comigo...?

Apesar do Tral já ter uma garota como namorada... Me deixei levar e fizemos algo como isso.

Sai do banheiro e notei que minha mãe ainda não havia chegado. Como eu deveria dizer sobre isso para minha mãe? E meu pai está na metade de uma viagem a trabalho...

- Se eu contar, a minha mãe pode ficar preocupada... - enterro minha cabeça em uma almofada, sendo atingido por outro pensamento, ou lembrança com o Tral.

Era difícil não pensar nele, mas todos os meus pensamentos foram interrompidos quando a companhia tocou.

Minha pressa em abrir a porta, ficando surpreso ao ver ele aqui.

- Tral...

- Me desculpe por incomodar - ele me cumprimenta, notei logo que ele vestia um terno - A sua mãe está...?

- A-ah, hmm, ela ainda não chegou... ainda está no trabalho...

- Entendo... Bom, isso é um agradecimento pela comida que ela me deu outro dia. Ficaria feliz se você puder entregar isso para ela, e... dizer obrigado pelo trabalho duro. Então... Até mais - ele se vira e se prepara pra partir, mas...

- E-ei... - falo e ele se vira - S-se quiser, pode ficar...

Não sei que tipo de expressão deveria
mostrar nesse momento. Mas desejo ficar um pouco mais com o Tral...

Ele aceitou e entrou, ele queria mesmo era ver o meu quarto, e quando o levei até ele, ele olhou surpreso ao redor.

- Uaah, que nostálgico... Acho que só uma vez, eu pude vir para brincar na sua casa... se me lembro bem, foi porque começou a chover do nada. E quando já estava para ir embora você disse "vamos para minha casa...!" - ele me olha, sorrindo — As coisas não mudaram muito desde aquele tempo.

- está dizendo que ainda parece infantil?!

— Huh... se comparado com o meu quarto, é muito diferente - ele ri sem
graça, olhando ao redor - Incrível... comparado com o meu, o seu tem muito brinquedos...

Eu ri por ele dizer isso.

- Tenho o pressentimento de que algo parecido já aconteceu antes! que nostálgico...!

- Você se lembrou...?

- Sim, um pouco. Ter sido capaz de me encontrar com você me deixou feliz...! - digo e ele sorri.

- Tudo bem se eu me sentar? - ele pergunta se aproximando, logo concordei.

- Sua cama também não mudou?

- Mudou, precisei comprar uma nova uma vez.

- Entendi... - ele se sentou e se aproximou do meu rosto, iniciando um beijo delicado.

Sei que não deveríamos...

- Tral... - o chamo baixinho quando

nos afastamos brevemente.

Mas...

- Sim...?

— Eu quero... outra coisa... - abaixo

minha cabeça envergonhado e um

tanto nervoso, ouvindo apenas um leve

suspiro baixo escapar da boca dele.

E terminamos daquele jeito novamente. Já que estávamos sozinhos, ele não de preocupou em não fazer barulho algum, e o rangido da cama ecoava por todo o quarto.

Tentei ao máximo conter meus gemidos e suspiros de prazer, estava cada vez mais difícil.

Me desculpe, Tral...

- Tral...! meu corpo... se sente bem... como se...

Eu sinto como se fosse ficar viciado nisso...

Law pov's:

[...]

Acabei acordando antes dele, e então me sentei na cama e o observei.

Fico feliz que tenha sido com o Luffy-ya... foi quase como se eu houvesse me esquecido da fragrância de um Ômega.

Ele dormia feito um anjo, me aproximei de seu rosto e depositei um selinho nos lábios dele. Eu estava feliz por estar restaurando as coisas pro melhor com ele.

Enquanto isso...

- Law...? - murmura baixo ao notar que a ligação havia caído pra caixa postal.

Até o próximo capitulo

Just a Little MessyOnde histórias criam vida. Descubra agora