"Piloto"

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oii gente! A história foi reescrita. O motivo é que essa fic ta parada no meu perfil a algum tempo e eu não havia corrigido ela,então eu li e  reli e percebi que faltava alguma coisa,um tchan! sabem? Então tem novos personagens; novos plots e novo tudo! Espero que gostem dessa nova versão tanto quanto eu! Um beijo, kithi:)

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Noventa por cento do nosso cerébro é movido pelo nosso subconciênte. Todas as nossas ações;Falas e pensamentos são involuntários. Como se você estivesse em um carro e pensasse que seria uma ótima idéia jogar seu celular pela janela, ou quando você pensa: " Por que não fazer uma careta engraçada em um momento tão sério como esse?".

Uma vez quando eu era criança eu fui no enterro da minha bisa-avó. As pessoas em volta estavam fingindo chorar enquanto outras nem se davam ao trabalho de tentar, o importante era o final dele, o momento onde um advogado entraria e diria " Ta na hora de ler o testamento". Meu pai correu até o homem engravatado e o ofereceu nossas melhores marcas de café, meus tios fizeram questão de elogiar até seu último fio de cabelo enquanto minhas tias arrumavam o decote dos vestidos exageradamente colados e preto.

Eu nunca entendi aquela bajulação afinal, quem escreveu o testamente foi minha avó, não aquele homem.

Até você descobrir que o dinheiro pode comprar tudo, de um par de sapato a um testamento.

Sempre achei que o andar até a lareira e o papel ser jogado no fogo enquanto todos aquelas adultos o admiravam queimar era efeito do subconciênte. Sempre achei que após o jogarem todos pensaram " Por que fizemos isso?". 

Até eu perceber que adultos são gananciosos, se preciso eles vendem seus próprios filhos pelo conforto de si mesmos, e agora, tendo em vista tudo o que aconteceu, o que fizeram comigo não foi diferente.

- O que ta fazendo em casa a essa hora? - O cheiro das suas roupas exalavam alcoól e cigarro, as manchas em seu pescoço denúnciavam que a noite foi bem agitada assim como seu estado agora. 

bom, pelo menos alguém se divertiu.

- Isso é da sua conta docinho? Quando foi que te dei liberdade pra questionar aonde estive ou o porque voltar a essa hora pra minha própria casa. - Seguro a ânsia de vômito que sobe pela minha garganta

- Temos um filho Jungwoo, ele quer saber aonde o pai cafajeste anda e se ainda, pelo menos, está vivo! - Ele ri em escárnio enquanto se joga no sofá, seus sapatos ja abandonados na entrada e seus pés sobre a mesinha de vidro que havia na sala. O cigarro recém aceso adentra meu olfato, uma tosse escapa entre meus lábios seguido de uma careta insatisfatória. 

- Seu filho Seungmin! Aquela criança é seu filho. Não venha me jogar uma responsabilidade que nem minha é.

rio desacreditado.

- Infelizmente ele é seu filho, e nós infelizmente precisamos de você. A mensalidade do colégio dele está atrasada a três meses. Senhor Cho me ligou e disse que você sequer pagou o condomínio mês passado. Vamos ser enchotados daqui.

- Olha eu não tenho dinheiro pra gastar com essas bobagens, coloca o garoto em uma escola pública e seila, engana o velho dizendo que eu paguei e ele perdeu o dinheiro. Só me deixa em paz Seungmin, essa sua vozinha entra aqui - Ele bate com os dois dedos da mão esquerda na fonte da sua cabeça duas vezes consecutivas enquanto me encarava - E me deixa com vontade de arrancar meus ouvidos.

Après vous | ChanminOnde histórias criam vida. Descubra agora