Capítulo 5

129 15 3
                                    

Olá, aqui é a Anna.
Como vocês estão?

Esse é o último capítulo, espero que vocês tenham gostado. Desculpe os erros.

Tenham uma boa leitura.

❄️

Ele é tudo que eu sempre quis num homem, e eu quero ser digno dele, um
amante sagaz, habilidoso e virtuoso.

Mas, em vez disso, grito feito uma criança assustado e atiro-me nos braços dele em busca de proteção assim que um trovão ruge novamente, bem acima de nós. O estalo é tão alto que eu fico convencido de que a mansão foi atingida, mas aparentemente não parece ter sido quando Lan wangji me toma em seus braços e me abraça forte de encontro ao corpo quente, rijo, acarinhando minhas costas e murmurando montes de nada doces e reconfortantes.

Os céus rugem e retumbam, relâmpagos iluminando o quarto, muito embora as cortinas obviamente antigas e bastante gastas sejam bem grossas. Com um braço poderoso ainda ao redor de mim, Lan wangji puxa as roupas de cama – lençóis de linho antiquados, cobertores de lã e uma colcha cobrindo tudo – e os puxa diretamente por sobre nossas cabeças, bloqueando o espetáculo de luzes e parte, senão todo, do barulho.

– Melhor? – sussurra ele, sua voz ecoando de forma esquisita em nosso ninhozinho abafado. Ele aperta os braços em volta de mim de novo e me aconchega. O calor sob toda a roupa de cama é realmente muito opressivo, mas a sensação de segurança, e de estar sendo cuidado, mais do que compensa isso.

E o fato de ele ainda estar ereto e de seu membro delicioso estar empurrando minha barriga e pranteando um fluido quente e aveludado torna as coisas infinitamente mais interessantes e sensuais.

– Sim… – sussurro, ajeitando-me para me esfregar contra ele e deixá-lo saber que meu medo da tempestade não matou meu desejo por ele. Na verdade, quanto mais eu sinto aquela torre de carne longa, dura e fabulosa contra minha pele, menos eu pareço notar as explosões abafadas dos trovões.

– Bem, vamos ter de sair mais cedo ou mais tarde, ou vamos sufocar aqui. – Ele faz uma pausa, então ri. – E eu vou precisar de um pouco de ar se vou fazer amor com você da maneira adequada.
Um sujeito precisa de muito ar em seus pulmões para um bom desempenho.

Como se por magia, a rodada seguinte de trovões soa muito mais branda, mais distante. E a que vem logo depois mais suave ainda, muito menos feroz.

– Acho que vou ficar bem agora. – Espalmo a mão na barriga dele, daí deslizo para baixo.

Quando enlaço os dedos em torno de seu membro, ele arfa e puxa a colcha, de modo que emergimos.

– Tem certeza? Pode ser que volte ainda. A gente pode esperar mais um pouquinho se você quiser.

Ele ainda está preocupado, pensativo, carinhoso, muito embora seu pênis seja como uma barra de fogo na minha mão e o fluxo de lubrificação acetinada pré-orgasmo esteja ainda mais abundante.

– Não acho que eu possa esperar.

É verdade. Meu corpo está fluindo para ele também. Estou mais úmido lá embaixo do que um rio. Um trovão ecoa novamente em segundo plano, e, embora eu me encolha, meu desejo por Lan wangji é muito maior do que meus medos remanescentes.

Abro minhas pernas e ele capta o recado e começa a me tocar, a ponta do dedo se acomodando levemente, mas com autoridade, em meu ânus. O prazer vem rapidamente, tão selvagem e básico como a tempestade, e tão elétrico quanto ela. Em questão de segundos, estou chegando fortemente ao clímax, abalado pelos espasmos famintos intensos em meu sexo e lutando uma batalha contra mim mesmo para não agarrar o membro de Lan wangji com muita força.

Aprisionado - Wangxian Onde histórias criam vida. Descubra agora