Finalmente, nos reencontramos!

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Nota da Autora

Oii Pessoas! Tudo bem? Espero que sim, e se não, bem...Melhoras, mas vamos pro cap, né? Boa leitura

Obs - A música não tem nada haver com o cap, só estava escutando-a enquanto escrevia

Fim da nota

Os dias foram passando e Kagaya foi se animando, tentava fazer tudo o mais normal possível, mas era meio difícil por conta do animamento, queria muito que os minutos, as horas e os dias passasem o mais rápido que pudessem, queria que o dia de ver o misterioso homem da campina chegasse, pensava tanto nele que até deu-lhe um apelido, o apelido era "Senhor Sangue", pois, por mais escuro que estivesse, ele conseguiu ver um pouco dos olhos do homem, era olhos vermelhos vibrantes, lindos, hipnotizantes e perigosos, pensar naqueles olhos fazia seu corpo gelar e seu coração bater rápido, como se estivesse encarando um assasino serial que guardava o sangue de suas incontáveis vítimas nos olhos, fazendo assim, seus olhos ficarem naquele tom profundo de vermelho, por isso "Senhor Sangue".

A professora também estava inquieta naquela semana, havia percebido, por pouco, que seu aluno tinha algo na mente, e esse algo não era a tarefa ou etiqueta; não fazia ideia do que podia ser, sabia que a vida do jovem era pacata e que não tinha ocorrido nada fora do normal, nenhum governante havia visitado a mansão, o que seria? Não sabia, não conseguia ver nada fora do normal da rotina do jovem, apenas os olhares distantes com um toque de animação que dava enquanto andava pelos corredores, não eram olhares de quem estava apaixonado, eram...Eram de quem estava pensando em algo bom, extraordinário, como um cientista que quase estava gritando "EORECA"; ela estava tão intrigada, o que podia ter dado esse olhar a alguém, em seu ver, idiota e doente, não achava Kagaya alguém muito inteligente, apenas dava as folhas de tarefa e corrigia o cabeçalho, não via como o aluno era inteligente.

Finalmente, o dia tinha chegado, seria na madrugada daquele dia que Kagaya iria encontrar com o Senhor Sangue, mal via a hora de a noite cair com seu manto e ir para o campo, já tinha reservado um lindo kimono branco com as pontas roxas fazendo um lindo degrade com o branco, só estava esperando a noite, mas, a bendita noite, parecia não chegar, o dia pareceu que quadruplicou, se destraiu bastante na aula de etiqueta e ficou com os pulços todos roxos e com alguns cortes, teria que escondelos para ir na campina.

Quando a noite chegou, Kagaya tentou  ser o mais natural possível e ir dormir; colocou o kimono e foi para a Campina de Soja, e, quando chegou, esperou, esperou, esperou, então, esperou mais um pouco, começou a se preocupar, pensamentos de que o homem não viesse começaram a invadir sua mente, tentou se convencer de que ele viria, ele que havia chegado muito cedo, pensava, mas, parecia que não valia a pena, então, ouviu uma voz atrás de si, a voz dizia:

- Você chegou cedo, não é?

E quando Kagaya se virou, deparou-se com o Senhor Sangue.

- Oi, é, acho que cheguei muito cedo, pensei que não viria.

- Eu te dei minha palavra, não podia descumpri-la. - Disse o homem parando de frente para Kagaya, que, novamente, não conseguia ver direito. - Vem, tem uma árvore pra lá, é melhor para conversar, se é isso que quer.

- Ah, claro! - Respondeu Kagaya indo atrás do homem que já ia em direção a tal árvore, olhava os vagalumes que iam subindo enquanto o homem andava, ainda achava-os mágicos, até que lembrou de algo. - Senhor, qual o seu nome? Eu já disse o meu, mas você ainda não me disse o seu, o que é uma séria falta de educação, levando em conta que você é mais velho que eu.

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