Calmaria Antes da Tempestade

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Nota da Autora

Oii Pessoal, desculpa pela demora para postar, boa leitura.

Fim da Nota

Kagaya não foi para o campo naquela noite, havia decidido que só iria na próxima semana, tanto por não saber se o homem iria vir tanto por querer que os seus machucados se curasem, já que sabia a reação do homem apenas pela experiência de quando ele viu seus machucados nos pulsos, imagina o que aconteceria se o visse com aqueles hematomas e cortes?

Por outro lado, o homem foi todas as madrugadas até o dia deles se reencontrarem, com a esperança que o outro viesse, coisa que não ocorreu, deixando-o cada dia mais preocupado, pensava que se eles não conseguissem se encontrar em um dia, teria que vir no outro, e essa demora podia ser pq uma coisa horrível acontecera com Kagaya...

Até que chegou o dia.

O jovem Ubuyashiki vestiu um kimono preto e usou maquiagem para esconder os hematomas que ainda não tinham se curado do dia da janta, então após tudo pronto, foi para o campo.

Depois de dar os primeiros passos no campo, alguém veio e abraçou-lhe por trás, era alguém alto e o abraço era apertado, o que acabou fazendo que alguns lugares com hematomas doessem e logo soltou um pequeno gemido de dor, fazendo o ser atrás de si o soltou e lhe virou para que ficassem cara a cara.

- Onde você esteve?! - Diz agora o já não tão desconhecido, era o Senhor Sangue, aparentava estar bravo e preocupado, com seus olhos de rubi fixos nos de ametista de Kagaya.

- Eu tive um imprevisto aquela noite, então não pude vir, desculpa... - Disse Kagaya vendo o homem a sua frente relaxar um pouco ao ver que o outro aparentava estar bem.

- Mas o que houve exatamente? Está tudo bem? Pq não veio nos últimos dias?! - Disse o homem começando um interrogatório que duraria pela próxima 1 hora, com todo o tipo de pergunta que podia pensar até que cansasse; isso tudo acabou resultando no saber de que Kagaya havia participado de uma janta com nobres(que apenas soube que a janta foi chata) e que Kagaya estava em perfeito estado naquela hora(o que era parcialmente verdade, pois estava feliz e se sentia bem emocionalmente), porém o homem sabia que alguma coisa estava errada, sentia o leve cheiro de sangue, o mesmo cheiro de sangue que sentiu dos cortes no pulso do outro, mas se ele não lhe contara, não podia força-lo. - Então foi isso?

- Foi, pode parar com seu interrogatóriozinho. - Diz Kagaya com um riso anasalado do alarme do outro. - Então você veio aqui todos os dias desde aquele dia até esse? - E recebe um confirmação com a cabeça. - Uau, quanto empenho, não acho que conseguiria fazer isso, minha saúde provavelmente pioaria se eu fizesse todo o esforço de vir aqui e procurar por todo o campo... - Concluí Kagaya com um olhar triste.

- Mas eu posso, e você não pracisaria fazer isso de qualquer modo. - Fala o maior pegando o queixo de Kagaya e levantando-o até que eles se encarassem. - Você está especialmente belo hoje.

- Quê?! Bobagem, eu nem sou tão bonito. - Diz Kagaya corado, ninguém lhe dizia isso além de sua falecida mãe.

- Bobagem? Bobagem é você dizer que é bobagem, em todos os meus séc- Quer dizer, anos, eu nunca vi alguém mais belo. - Disse o homem com toda a certeza que podia falar, o que só causa mais rubor no outro, tanto rubor que afeta o homem e faz com que ele large o queixo de Kagaya e vire o rosto pro lado.

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