Meu Porto Seguro

Muzan Kibutsuji

Opa Pessoal, o cap deve ser pequeno, desculpa, um pq eu tô fazendo um dia antes de lançar e outra pq minha gata quer carinho, escrever com uma mão é fogo ;-;

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Depois de um tempo, Kagaya acorda deitado em um quarto estranho, suas feridas haviam sido tratadas e enfaixadas, suas roupas haviam mudado também, o que raios tinha lhe acontecido? Não sabia, mas sentia que aquele era um ligar perigoso, um lugar ao qual não devia nem chegar a pensar em sua vida; então ele se levanta e sai para tentar sair daquele medonho e misterioso lugar.

Não demorou muito para que Kagaya descobrisse que aquele lugar era um labirinto, como raios tinha chegado ali? Só lembrava de ter sido empurrado da sacada e nada mais, quem tinha o levado para aquele lugar? E pq infernos não tira ele dali?! Isso já estava lhe zangando ao ponto de começar a reclamar sozinho, poucos sabiam, mas quando Kagaya estava com raiva e sozinho, começava a resmungar, falava como as coisas ou a pessoa(o que era especialmente raro) eram irritantes e que deviam ir pro caralho, enfim, fez isso até sentir a aura de alguém atrás de si, uma aura estranhamente familiar.

- Quem é? - Pergunta o jovem Ubuyashiki sem olhar para trás, se não fosse respondido era mais fácil correr.

- Você finalmente acordou! - Fala uma voz conhecida, era a voz do misterioso homem que logo o abraça por trás. - Pq você saiu do quarto?! Sabe o quanto eu te procurei??

- Es-espera, foi você que me trouxe aqui? - Diz Kagaya com uma perigosa quantidade de raiva em sua voz...

- Sim, eu te salvei quando você caiu e te trouxe para cá. - Responde o homem indo para frente de Kagaya, esse que estava com a cabeça baixa. - Tudo bem? Algum machucado ainda dói?

- IDIOTA! - Grita Kagaya dando um belo de um soco na cabeça do maior que fica sem entender onde está seu doce e calmo Kagaya e quem é aquele impostor que lhe socou. - Sabe o quão perdido eu fiquei aqui? E eu não pedi para você me salvar! - Fala o menor cruzando os braços e virando pro lado.

- Kagaya, desculpa...Eu juro que não queria te preocupar tanto, eu tive que resolver umas coisas e então não vi quando você acordou-

- Sem desculpas, e em primeiro lugar, como você sabia onde eu estava? Você estava me espionando?

- Quê? Não, não, eu apenas queria conversar, mas quando eu te achei, você...O que aconteceu? - Pergunta o homem pegando nas mãos do outro com delicadeza. - Como chegou a aquele resultado?

- Não sei, e sua desculpa não é boa, me dê uma melhor, mas depois. - Responde o de olhos lavanda olhando para os olhos do outro e...Percebe algo assustador...Os olhos...A cor deles não era a única coisa diferemte, eles eram como os de um felino, aquilo não era humano, então Kagaya empurra-o para longe, pois a única coisa que ele sabia que tinha olhos assim eram...Onis. - S-SAI DE PERTO! Vo-você é...Um oni.

- Kagaya, calma, eu não vou te fazer mau, eu posso explicar...! Só confia em mim, eu não vou te machucar. - Fala o mais velho tentando chegar perto do outro que cada vez se afasta mais. - Eu nunca te machuquei, né? Lembra de todas as nossas conversas, vai ficar tudo bem, só se acalma.

E Kagaya começa a se acalmar, se ele não havia o matado até agora, pq mataria agora? Não era lógico, ele era tão legal também, suas palavras devem ser verdadeiras, pelo menos era o que Kagaya pensava sobre o asaunto aquele momento.

- Vem, vamos para um lugar que seja melhor para conversar, prometo que vou te dizer a verdade, só me prometa não fugir, certo? - Diz o oni com um olhar tranquilizante enquanto estende sua mão para o mais novo pegar, e assim é feito, Kagaya segura na mão do oni e se deixa guiar até o quarto onde anteriormente tinha acordado.

- Ok, agora me explica, pq você nunca me disse que era um oni? Qual é o seu nome? Me fale tudo. - Pergunta Kagaya olhando seriamente para o ser demoníaco que mantinha uma certa distância, provavelmente para que o menor se sentisse melhor.

- Por medo...Desde a primeira vez que eu te vi, eu sabia que você era da família que administra o esquadrão de caçadores de oni, eu ia te matar, mas...Senti que não devia, e olha que essa foi a melhor escolha que eu já fiz na minha vida. - Começa contando o maior que havia sentado na cama e falava com um sorriso no rosto. - E por isso eu também não te contei que era um oni, sabia que você iria ficar com medo que iria fugir, e eu não queria isso, nem que nós nunca fizessemos nada além de ir para aquela campina conversar, eu não queria contar, pq isso podia acabar com tudo...

- Eu, eu entendo, realmente, eu iria fugir, agora mesmo eu só não fugo pq nem sei para onde ir. - Fala Kagaya olhando desconfiado para o outro. - Agora seu nome, para fazer tudo o que você faz eu duvido muito que seja um oni qualquer...

- Certeza...? - Pergunta o oni apreensivo, pois sabia que seu nome era algo que só ia assustar ainda mais o menor. - Só peço que não fuja, eu juro pela minha vida que não irei te fazer mau.

- Sim.

- ...Muzan Kibutsuji....

- Quê?! Eu ouvi direito? - Fala o Ubuyashiki tremendo, ele estava mesmo falando com o Rei do Onis, aquilo só podia ser brincadeira para si. - Você está brincando, né? Mu-Muzan Kibutsuji é...É...

- Não, eu sou o rei dos onis, aquele que mais quer, ou melhor, queria acabar com a sua linhagem, agora as coisas são diferentes! Eu te conheci e- Kagaya? Tudo bem? - Fala assutado o rei quando percebe que o herdeiro não está mais o escutando, pobre Kagaya, era coisa demais para ele absorver naquele momento, tudo parecia uma loucura para ele. - Eu vou te dar um tempo para pensar nisso, vou ir pegar algo para você comer, por favor, não fuja, esse é um lugar perigoso. - Diz por fim o oni enquanto de retira do cômodo deixando lá um assutado Kagaya, o que seria daquele momento para frente? Muzan nem Kagaya sabiam, só tinham se dar um tempo para ajeitar seus pensamentos.

Após um tempo que Muzan saiu do quarto, Kagaya se senta na cama e começa a organizar seus pensamentos, pensava em coisas como ser amigo(ou até querer algo mais) do maior inimigo da sua família, estar no covil do inimigo, onde a qualquer momento poderia morrer, mesmo que a coisa mais importante continuasse sendo não conseguir sentir ódio, frustração ou raiva de Muzan, ele sempre lhe parecia um cavalheiro, nunca um monstro que devorava pessoas, será que estava sonhando? Queria que sim, mas sabia que não, que talvez(em sua opinião) estivesse gostando da companhia de Muzan, não admitiria que estava criando e já havia criado um pouco de apego, de amor, pelo seu inimigo jurado, que confusão estava em sua cabeça, iria conseguir ajeitar seus pensamentos? Se devidir? Isso só o tempo dirá.

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Oii Pessoal, espero que tenham gostado, e sobre a estória do gato a seguir, foi minha esquizofrenia.

Era uma vez um gato xadrez, quer que eu te conte outra vez?

Bem, ele era bem mesquinho, achava-se o melhor gato do mundo, o mais belo, o mais sábio, com o pelo mais fofo! Todos os outros gatos não o suportavam, nem entendiam como ele próprio se suportava, alguém tão arrogante devia ser danoso a si mesmo, o que, no fundo, o gato xadrez sabia que era verdade, ele era insuportável a si próprio, mas ainda se achava o melhor e tinha raiva dos outros por não escutarem suas filosofias sobre bolas de pelo e arranhadores. Até que então os outros gatos, cansados dele, abandonaram ele e foram fazer amizade com o gato listrado louco, o gato louca falava quase a mesma coisa que o xadrez, mas quem leva um louco a sério?

Certo dia o gato xadrez se encontrou com o listrado, mas nem o louco gistiu daquele sábio, entendeu pq os gatos que o conheciam odiavam-o e não entendia o pq dos que não o conheciam venerarem-lhe, ele era chato pra um caralho. Alguns dias depois, enquanto o gato listrado conversava sobre bolas de pelo com os outros gatos, que apenas riam dele, o gato xadrez viu e ficou muitíssimo bravo, ele dizia as mesmas coisas que ele, mas mesmo assim todos preferiam o gato louca a ele; então foi tirar satisfação, mas todos os gatos, tirando o louco, cheios das asneiras do gato sábio, lhe mataram para que nunca mais incodasse, fim.

Lição de moral: todos escutam e riem do louco, pq sabem que não deven leva-lo a sério, mesmo sendo mais loucos que ele. E o sábio perfeito, ninguém, até ele mesmo, não o suportam, seja um louco, ou se já sabe que é, continue :)