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Finalmente é noite de Natal, as casas, com suas lamparinas e enfeites natalinos, parecem ter saído de um conto de fadas

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Finalmente é noite de Natal, as casas, com suas lamparinas e enfeites natalinos, parecem ter saído de um conto de fadas. Os moradores, bem agasalhados em casacos de pele e botas próprias para neve, saem às ruas para admirar a iluminação festiva. Pequenos postes lançam luz suave, delineando as vielas cobertas de neve.

As decorações foram meticulosamente dispostas, cada detalhe cuidadosamente pensado. As janelas brilham com luzes douradas e vermelhas, refletindo-se na neve fresca que cobre os telhados. É como se a própria aldeia estivesse sorrindo para o céu estrelado.

O ar, gelado e nítido, parece carregado de sonhos. Flocos de neve dançam em espirais, descendo dos céus como mensageiros de boa sorte. As crianças riem enquanto brincam na praça central, formando bonecos de neve e lançando bolas de neve uns nos outros. Os adultos, por sua vez, encontram refúgio na pequena igrejinha, onde velas tremeluzem e preces silenciosas são oferecidas. Nas casas, as famílias se reúnem em torno de mesas fartas, compartilhando risadas, histórias e pratos tradicionais. O aroma de assados e especiarias preenche o ar.

Uma garotinha, com os olhos brilhando de entusiasmo, apontou para o espetáculo celestial e exclamou:

— Olha os flocos de neve! Vamos construir um boneco de neve! — Ela se dirigiu ao irmão, cujo sorriso se alargou diante da ideia. Juntos, eles se lançaram na tarefa, moldando a neve fresca em braços, pernas e um rosto sorridente.

Uma senhora idosa, envolta em um xale de lã, observava a cena com ternura. Seus netos, pequenos feixes de alegria, riam enquanto a neve se acumulava em seus cabelos e casacos.

— Que noite mágica é esta. — Murmurou ela, lembrando-se de sua própria infância.

Enquanto isso, Miranda, uma figura enigmática que emanava mistério, caminhava de volta do imponente castelo Dimitrescu. Suas instruções para Alcina, a senhora do castelo, eram claras: proteger as três donzelas do frio implacável que se aproximava. Os motivos? Está era as suas fraquezas.

A nevasca se aproximava, anunciada pelo vento cortante que soprava pelas ruas estreitas do Vilarejo. As luzes das casas piscavam, convidando os moradores a se abrigarem. As janelas brilhavam como estrelas distantes, e o aroma de lareiras acesas pairava no ar. Todos corriam para chegar em casa, preparando-se para a tempestade que se formava no horizonte.

Na penumbra da noite, os moradores do Vilarejo inclinavam-se respeitosamente quando cruzavam o caminho de Miranda. Ela era mais do que uma mulher comum; era uma divindade local, reverenciada por suas habilidades médicas e conhecimentos ancestrais. "Mãe Miranda", como todos a chamavam, era a salvadora e protetora da aldeia.

Um aldeão, com os olhos arregalados de preocupação, abordou-a enquanto as primeiras gotas de chuva se misturavam à neve no ar.

— Mãe Miranda, o que você está fazendo fora tão tarde? A tempestade vai ficar ainda mais forte em breve. — Ele apontou para as nuvens escuras que se amontoavam no horizonte, como se o próprio céu estivesse prestes a desabar.

Vilarejo Das Sombras - One ShortsOnde histórias criam vida. Descubra agora