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Sinto algo molhado em meu corpo e logo levanto às pressas indo ao banheiro

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Sinto algo molhado em meu corpo e logo levanto às pressas indo ao banheiro.
Vejo minha camisola molhada com o leite que escorria em meus seios,a retiro rapidamente e passo lenços umedecidos neles e logo coloco
absorvente em cada um,visto um novo pijama e volto para cama vendo Dottie dormir tranquilamente.

a pequena está na cama de solteiro ao meu lado, suas mãozinhas estão posicionadas embaixo de sua cabeça enquanto a mesma tem a boca entreaberta.
Dottie desmamou com três anos, ela não queria mais leite que meus seios forneciam,então passei a fazer mamadeira com leite industrializado,depois disso meus seios ficavam cheios e doloridos o tempo todo,depois de um ano que a pequena desmamou fui ao médico ver o porquê do meu leite não secar, descobri que tenho um tumor inofensivo que me faz produzir leite sem estímulo.

Desde então eu venho tirando o leite com bombinha e sempre uso absorventes no seios,descarto o líquido,já que o leite não tem nutrientes o suficiente para ajudar outros bebês, então não posso doar, apenas descarto depois de encher a bombinha.

Dou uma verificada em Dottie que dormia pesadamente, logo vou em direção a cozinha,sinto o cheiro de ovo mexido entrar em minhas narinas.

Faz exatamente quatro meses que fui despejada do meu apartamento, quatro meses que o canalha que eu chamava de "amor" me traiu e quando ficou sabendo que eu tinha descoberto ele me colou pra rua com nossa filha, Lorenzo era um filha da puta filhinho de papai que sempre teve tudo na mão, nunca batalhou por nada, quando me apaixonei por ele, eu era apenas uma jovem de dezessete anos ingênua o suficiente para acreditar que aquele projeto de riquinho era de fato um bom partido, só fui perceber isso a quatro meses atrás quando peguei ele comendo uma vadia qualquer no nosso apartamento.

Quando fui expulsa procurei um advogado para entrar em um processo contra o infeliz, mal sabia eu que aquele desgraçado havia passado o registro do aluguel do apartamento para o nome dele.
  Graças a Deus minha mãezinha me recebeu de braços abertos para ficar em sua casa o tempo que for preciso.

Entro na cozinha vendo minha mãe colocando a mesa do café da manhã, vou até meu notebook que estava na mesa e logo abro o mesmo começando a checar os e-mails de vagas de emprego.

- Filha, tome seu café primeiro, depois você vê isso! - dona Margot me repreende servindo um copo de suco de laranja natural para mim.

- A mãezinha, sabe que eu quero arrumar um emprego logo para ajudar a senhora. - falo com o olhar fixo nas cartas de reprovação, suspiro frustrada pela falta de vaga na área da fisioterapia,qual eu havia me formado.

- Pelo amor de Deus Elizabeth, eu não preciso de nada disso e você sabe disso, quero que você e minha princesinha fiquem bem, apenas. - lanço um sorriso para a mulher de pele morena e cabelos vermelhos que se levanta apressada para desligar o a chaleira.

Tomo um gole do suco,logo o barulho de passos tomam o ambiente, minha mãe se escora no balcão esperando o pequeno furacão aparecer.
 
- Vozinha! - Dottie corre até minha mãe que pega a pequena nos braços - que cheirinho delicioso! - solto um sorriso com a interação das duas.

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⏰ Última atualização: Jul 15 ⏰

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