A babá do mafioso

*7 capítulo

Sétimo capítulo

Coloco meu uniforme, e desço para receber as crianças, que estavam vindo da escola.

Vou descendo e ouço vozes que não pareciam boas, pois o tom da voz estava tão alto, que dava para escutar de longe.

Vou descendo mais rápido para poder ver o que que tá acontecendo.

Encontro Catarina brigando com Mateus e Eloá, estava em um canto olhando e observando tudo quietos.

Quando Catarina percebe que eu estou ali, ela me chama então me aproxima, observo que a cara do Mateus não estava nada boa.

_Catarina- Cecília você tem que dar um jeito, antes que o patrão chegue e ver o rosto desse menino.

Quando ela fala isso me entrega um papel, que era da escola que o Mateus estuda.

Eu peguei o papel mais de imediato olhei para ele, e vi que um lado do seu rosto estava completamente machucado, me assustei coloquei a mão na boca, mostrando que eu estava horrorizada com aquilo.

Como uma escola que é absolutamente caríssima, permite que os alunos se agridem dessa forma, eu fiquei completamente revoltada, mas eu não sabia o que tinha acontecido.

Eu conheço o temperamento do Mateus, mas algo bom não deveria ter nessa história toda.

_Cecília- meu Deus!, o que foi isso no seu rosto foi na escola?

Mateus que havia baixado a cabeça, levanta furiosamente e olha para mim, e me responde com total ignorância.

_Mateus- é uma maquiagem de halloween não tá vendo!

Decidi responder na mesma elegância, que ele tinha me falado.

_Cecília- Nossa! eu não sabia que tinha chegado o dia do halloween, vou ver na minha agenda direito, pois acho que perdi algo.

Ele fica quieto então sobe as escadas indo para o seu quarto.

Catarina vai para cozinha falando algo baixo, põe que não deu para ouvir, eu me aproximo da pequena que estava em um canto, observando tudo atentamente.

Me abaixo ficando na sua altura, ela olha para mim com os olhos brilhantes, mostrando que tem algo a mais ali, não sei explicar um olhar preocupado, ou triste tiro um pouco do cabelo que está no seu rosto, colocando em sua orelha e falo doce mente com ela.

_Cecília- que foi minha pequena, não falou nada desde que chegou da escola.

_Eloá- eu não gosto que meu irmão Matheus, briga na escola Cecí papai não vai gostar disso.

Eu continuo a baixada falando.

_Cecília- se a gente explicar o motivo ele não vai ficar tão bravo.

Ela com seus olhinhos brilhante, é aquele jeito de criança doce é mega, sente como se algo ruim fosse acontecer.

_Eloá- você não conhece o papai Ceci, ele não gosta de erros, é eu tenho até medo do que ele pode fazer com o Mateu.

Ali naquele instante que ela disse, seus olhinhos começaram a transbordar de lágrima.

Talvez ela tinha razão, eu não conhecia muito bem meu patrão, é não sabia do medo que ela tinha o pai.

Comecei a ficar com medo também, tentei não demonstrar para ela que eu estava preocupada, como que podia acontecer, pois da outra vez que ele deu um tapa no próprio filho, essa cena ainda não saiu  da minha mente, eu abraço a Eloá e digo que vai ficar tudo bem, e que eu daria um jeito, Mas me arrependi amargamente de ter dito isso, pois como eu iria resolver isso, mas na hora vendo ela daquele jeitinho todo triste, foi a única coisa que me veio na mente.