𝐌𝐘 𝐁𝐔𝐍𝐍𝐘 | 𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄 𝐒𝐈𝐌𝐎𝐍 𝐑𝐈𝐋𝐄𝐘

𝐓𝐖𝐎

Assim que os olhos dos mesmos se encontraram, era bastante difícil de quebrar o contato visual, mas, quem desviou o olhar primeiro foi S/n.
Ghost, ou melhor, Simon não tinha muito o que fazer, mas, olhou um pouco mais para a mesma antes de desviar o olhar também.

- (eu odeio militares...) - pensou a mesma enquanto saía logo dali e ia para a casa de seu pai, sem enrolação.

Depois de um tempo, naquela mesma manhã...

A mesma havia chegado na casa de seu pai, a moradia de seu responsável era bastante elegante e bonita, com detalhes cinza, preto e branco em tudo. Era o auge.
S/n hesitou bastante em abrir a porta, ela queria saber porquê seu pai a chamou, e o por quê de toda essa pressa para lhe ver, na verdade, o pai da mesma quase não tinha contato com ela por causa do trabalho da garota. Quando a mão da mesma iria alcançar a maçaneta, alguém a abre pelo lado de dentro, era seu irmão.
O mesmo olha para ela com desdém enquanto suspira antes de colocar o pé para fora de casa e encara-la, um olhar penetrante e frio, mas, havia um pouco de preocupação em seus olhos.

- ... - ele fica quieto por uns instantes antes de suspirar e olhar para a mesma com preocupação, mas, frieza. - sinto muito por você. - o mesmo diz murmurando enquanto sai daquele local dando de ombros com S/n, mas, a mesma parece não se importar. Ela parece pensar sobre isso.

Então, S/n entrou na moradia de seu pai, a sala estava arrumada e bastante elegante como sempre, quem cuida de tudo isso são as empregadas da casa. S/n logo subiu as grandes escadas que dariam para o 2° andar da mansão. Assim que ela chega, ela logo caminha para o quarto de seu pai, mas, antes de tocar na maçaneta, ela hesita.

- (pai... o que você tem preparado pra mim?...) - a mesma pensa consigo mesma enquanto cerra os dentes, ela sabia que seu pai iria fazer de tudo para garantir sua segurança, mas, a garota também sabe que ele pode acabar fazendo loucuras, apenas pela sua segurança...

Assim que ela gira a maçaneta, ela abre a porta, e ela logo vê a imagem de suas irmãs ao redor de seu pai, parece que a maioria delas estava conversando sobre algo, seria sobre S/n?

A garota entra no quarto e vai até seu pai, suas irmãs a olham sorridentes e genuinamente felizes por vê-la depois de tanto tempo, o trabalho de S/n como advogada é realmente duro, por causa disso, a mesma não tem motivos nem razões para ver a família por causa do trabalho.

- precisamos conversar, filha... - fiz o pai de S/n, Olivier. Ele fala em um tom de voz doce, mas, sério, significa que não será coisa boa para S/n, na verdade, o que o pai da mesma estaria planejando?...

S/n escutou plenamente o que seu pai tem a dizer, naquele momento, ela só pensou em uma razão, sobre o ocorrido, significa que seu pai estava bastante preocupado, mas, ela pensou em outras possibilidades...

- eu e suas irmãs concordamos que você irá ter um guarda-costas... - diz Olivier, pai da mesma.

As irmãs da mesma olham para ela com aqueles olhares genuínos, mas, preocupados com o que seu pai irá falar e também com a reação da mesma.

- um.. guarda-costas? E quem seria? - S/n pergunta enquanto olha diretamente nos olhos de seu pai, cruzando os braços e o observando. Ela queria saber quem era.

- um militar... - diz o pai de S/n.

O coração de S/n pesa, um militar? É horrível para ela! Ela sabe o que aconteceu com seu ex-marido, ex-militar... ela odeia militares.

- UM MILITAR!? TÁ BRINCANDO NÉ, PAI!? - a mesma logo grita.

- Calma, S/n.. - diz uma de suas irmãs enquanto vai até ela e coloca as mãos em seus ombros e fazendo carinho com o polegar, estava tudo acabado para S/n. Um militar... para ela, era um inferno.

- CALMA?! CALMA?!?! EU NÃO TÔ CALMA, EU NÃO TÔ BEM, SEI QUE PRECISO DE PROTEÇÃO, MAS, JUSTO UM MILITAR!? - S/n grita, é indesejável e perturbador o quão nervosa a mesma está agora, ver um militar em sua frente fará lembrar de seu ex-marido, e ela grita em sua mente desesperadamente de pavor por ver esse dia acontecer.

"Alguém me diga se isso é o inferno..."