Sana

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Pov Sana

22:42 da noite e eu estava entediada, sem sono e com fome. Estávamos eu e s/n deitadas na cama mexendo no celular, mas não aguentei a fome e a chamei:

- S/n?

- Diga, amor - s/n respondeu, rapidamente tirando os olhos do celular e tendo sua atenção toda em mim

- Eu tô com fome... - disse e ela suspirou

- Agora, Sana? O que quer que eu faça? Se vira lá na cozinha

- Só se você for comigo

- Sério Sana? Tô com preguiça

- Por favor, eu faço comida pra você também - falei e ela suspirou

- Vamos logo - levantamos e fomos pra cozinha, s/n sentou no balcão enquanto eu ia ver se tinha algo no armário, abri e vi dois macarrões instantâneos, virei pra s/n e a perguntei:

- Quer miojo? - perguntei a olhando e a vi sorrir

- Aceito - ela respondeu

S/n me ajudou a fazer e logo depois fomos comer, assim que terminamos de comer, escovamos os dentes e deitamos na cama

- Sana eu vou dormir ok? Boa noite - s/n disse e me deu um beijinho na bochecha

- Boa noite amorzinho! Dorme bem - retribui dando um beijo na sua bochecha e logo depois fui dormir também

Pov S/N

Acordei de madrugada assustada ouvindo barulhos fortes de trovões. Eram 2:46 da madrugada e vi Sana ao meu lado, encolhida debaixo da coberta e tremendo, cheguei mais perto dela e me juntei a ela embaixo da coberta, suas mãos estavam cobrindo seu rosto, coloquei minha mão sobre sua cabeça e a chamei:

- Sana? - falei baixinho, mas a mesma ouviu e tirou as mãos do rosto, ela estava chorando silenciosamente; dei um beijinho em sua testa e comecei a fazer carinho nela - ei, tenta se acalmar por favor - disse sabendo que ela estava assustada com a tempestade

- Não dá, e-eu tô com m-muito medo - Sana disse com a voz fraquinha, aquilo me quebrou por dentro. Suspirei e falei tentando a acalmar:

- Não precisa ficar com medo, meu amor. São só trovões, e isso é um fenômeno natural, não vão te fazer mal algum... Eu sei que os barulhos são altos, mas isso é normal, eles vão baixando aos poucos e já já param, tá bom? - disse enxugando suas lágrimas e ela assentiu - quer um copo d'água? - perguntei

- Não. Só fica comigo agora, por favor - ela respondeu baixinho

- Tudo bem, não vou sair daqui - tirei o cobertor de cima de nós e a abracei, colocando sua cabeça em meu pescoço e a dando beijinhos. Segurei sua mão e fiquei fazendo carinho com o polegar, mas logo deu uma trovoada e Sana se assustou, a abracei mais forte e ela escondeu o rosto em meu pescoço - shh... tá tudo bem - disse tentando acalmar ela

- Eu te amo, s/n - Sana sussurrou, aparentemente ela estava mais calma e isso me aliviou

- Eu também te amo demais, sha - sussurrei de volta e dei um beijinho em sua cabeça, um tempo depois Sana já estava dormindo.

TWICE IMAGINES! (PT-BR)Onde histórias criam vida. Descubra agora