21. Voltando Para Casa

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POV SCARLETT

O vento que agitava as cortinas e penetrava no quarto de hotel não era suficiente para diminuir o calor insuportável. Meu corpo ainda nu repousava de bruços na cama.

Senti a ponta dos dedos de Christopher deslizando pela minha coluna e sorri, deliciando-me com seu toque. Suas mãos subiram pelas minhas costas afastando os cabelos do meu pescoço.

Como se não bastasse a temperatura ambiente, havia ainda o calor que emanava do corpo dele. Eu sentia o suor escorrendo pelo meu corpo, grudando alguns fios de cabelo em meu rosto. A boca macia e úmida de chris deslizou pelo meu pescoço e em seguida mordeu.

- Vai ficar curtindo preguiça até quando?

- Até quando meu corpo se recuperar de todas essas estripulias.

Ele riu e mordeu meu ombro.

- Pois eu estou pronto pra outra.

- Tem que me dar um desconto. Estou carregando dois além de mim.

- Aliás... está sentindo alguma coisa?

- Não. Estamos todos ótimos.

- Descanse mais um pouco. À tarde iremos sair um pouco.

Eu estava impressionada com Christopher. Além do pique que tinha, ele se mostrou o rei da paciência. Não sei se era por ser nossa lua de mel ou se no fundo essa era mais uma de suas facetas que eu desconhecia.

Ficamos quatro dias em Buenos Aires. Saímos às compras e andamos por horas. À noite fomos a outro local dançar tango. Dessa vez nós conseguimos ir até o fim. Mas assim que chegamos ao hotel, ele acabou comigo. Penetrou meu corpo tantas e tantas vezes que por fim, não conseguia nem ao menos abrir os olhos.

Nos dias que se seguiram continuamos nosso tour pela cidade. E fiquei apaixonada pelo lugar. Christopher me prometeu que voltaríamos mais vezes. E depois me surpreendeu ao dizer que esticaríamos nossa lua de mel.

Hoje estávamos no Brasil. Mais especificamente no Rio de Janeiro. E meu Deus... fazia um calor dos infernos aqui. Christopher debochava de mim, mas a verdade é que esse calor aliado à energia dele estava acabando comigo.

Ele me puxou, abraçando meu corpo.

- Quer que eu ligue o ar?

- Não. Prefiro a brisa mesmo.

- Quer beber alguma coisa?

- Não.

Mesmo assim ele se levantou e pegou uma jarra de suco e um copo.

- Beba ou vai ficar desidratada.

- Como agüenta? Está quente demais.

O bandido ainda riu.

- Sou mais forte que você.

- Já te falei o que está me deixando fraca.

Christopher acariciou meu ventre.

- Não coloque a culpa da sua moleza em minha princesinha.

Aquilo realmente me pegou de surpresa. Olhei para christopher buscando algum vestígio de diversão em seu rosto. Ele olhava extasiado para meu ventre.

O poderoso EvansOnde histórias criam vida. Descubra agora